Instrucoes para elaboracao de relatorios anuais

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Instruções para Elaboração de Relatórios Anuais

O Exercício Social da Pastoral da Criança inicia em 01 de outubro de cada ano e encerra-se em 30 de setembro do ano seguinte (vide artigo 79 do Regimento interno: "O encerramento do exercício social dar-se-á em trinta de setembro de cada ano").

Com isso, os dados a serem apresentados para a Assembleia Geral serão referentes a cada ano completo. Por exemplo: na Assembleia Geral de novembro de 2.010, analisou-se os dados de mortalidade infantil dos anos de 2.008 e 2.009 pois o ano de 2.010 ainda não havia acabado e parte dos dados só chegou nos primeiros meses de 2.011.

A partir de 2.020, com o aumento dos dados vindos do AppVisita, já é possível ter dados muito mais atualizados e que podem dar indicativos de tendência. Assim, por exemplo, para a Assembleia Geral de novembro de 2.020, além dos dados de mortalidade infantil dos anos de 2.018 e 2.019 já se pode colocar como está a mortalidade infantil por trimestres do ano de 2.020: o primeiro e segundo trimestres já deverão estar fechados no início de outubro e podem ser apresentados à Assembleia Geral.

Eventualmente, dado que os dados não precisam ser mais impressos, para indicadores mais relevantes, poder-se-á acrescentar no início de novembro os dados do 3º trimestre de 2020.

Período de análise: trimestre ou ano?

As proporções e taxas devem sempre utilizar o ano (de 01 de janeiro a 31 de dezembro). São exemplos: percentual de crianças com diarréia, número de crianças que morreram por mil nascidas. No caso de anos incompletos, dar preferência a divulgar também cada trimestre.

Os números absolutos devem ser do quarto trimestre: é a situação de como se encerrou o ano. São exemplos: numero de crianças acompanhadas, gestantes, famílias, líderes. No caso de anos incompletos, dar preferência a divulgar também cada trimestre.

Chamar atenção apenas para dados estatisticamente significativos

Excesso de dados atrapalha!

Assim, para facilitar a compreensão e uso do tempo, não devemos chamar atenção para variações irrelevantes: por terem ocorrido ao acaso (não serem estatisticamente significativas) ou pela variação ter sido muito pequena:

  • variações pequenas podem ser comentadas como "estável" mesmo que sejam estatisticamente significativas pois, como a Pastoral da Criança lida com números muito grandes, mínimas variações podem aparecer como estatisticamente significativas mas de pouco interesse na prática. Por exemplo: o % Gestantes com altura uterina medida variou de 85,1 para 87,0 de 2018 para 2019 e o p valor foi < 0,001; poderia-se dizer que está estável.
  • obrigatoriamente deve-se chamar atenção para variações estatisticamente significativas iguais ou maiores que 10%: não só deveriam ser comentadas estas variações como hipóteses do porquê desta variação devem ser levantadas.

O que são níveis básico, complementar e opcional no Relatório Anual?

Básico:

Devemos colocar como básico o que todos devem saber e lembrar. Por isso, o texto deve ser curto/objetivo e referir que mais informações constaram nos demais níveis.

As atividades do líder devem ser necessariamente básicas no Relatório Anual:
  • gestantes cadastradas e % visitadas
  • crianças cadastradas e % menores de um ano visitadas

A prioridade para tópicos básicos são o que ocorreu diretamente com crianças e gestantes (indicadores mais próximos do impacto). Por exemplo: crianças amamentadas, acompanhadas nutricionalmente, desnutridas, obesas, que tiveram diarreia, se tomaram soro por conta desta etc.

Complementar:

Neste nível, pode-se colocar os processos: quantas pessoas foram capacitadas para acompanhar as crianças (líderes, capacitadores), materiais utilizados (estadiômetros e seu uso) etc.

Opcional

Pode-se colocar aqui os porquês, fontes, detalhes, cuidados que se devem ter ao analisar os indicadores. Por exemplo: porque não usamos a Taxa de Mortalidade Infantil e sim a Proporção de Mortes por Mil Nascidos; as diversas taxas que podem indicar se estão sendo captadas as gestantes em relação ao número de nascimentos ou destes com o número de menores de um ano acompanhados.

Publicar dados por Coordenação Estadual ou por Estados?

A maior parte dos Estados coincide com nossas coordenações estaduais. No entanto, isso muda muito no caso do Estado do Amazonas visto que, pela proximidade e facilidade de acesso, duas de suas Dioceses deste são acompanhados pela Coordenação Estadual de Rondônia e alguns de seus municípios pela Coordenação Estadual do Acre.

A comparação com os dados oficiais de mortalidade, nutrição, vacinação etc fica muito facilitada quando utilizamos Estado (República Federativa) . Assim, os relatórios devem usar Estado e não nossas coordenações estaduais levando-se ainda em consideração que essas nossas coordenações possuem amplo acesso ao Sistema de Informação da Pastoral da Criança e podem extrair seus relatórios com facilidade.

Mapas por Estado ou por Diocese?

Mapa antibiotico.png
Crianças compareceram Celebração da Vida .png

É muito curioso como Estado ou Coordenação Estadual influem pouco em termos de comportamento dos indicadores: Dioceses vizinhas tem variações em sentidos opostos aparentemente muito mais vinculados ao acertado binômio autoridade eclesiástica e coordenação diocesana do que ao fato de pertencerem a um mesmo Estado.

Crianças com diarreia que tomaram soro.png

Assim, a regra geral seria publicar mapas por Diocese ou por município, o que ajudar a explicar melhor tendência do indicador.

Comparação com outras Dioceses no valor ou na variação do indicador entre dois períodos?

Depende muito do indicador pois as vezes a Diocese está melhor por não variar (ter vacinação próximo a 100% nos dois períodos) ainda que deva ser elogiada a Dioceses que saiu de 30 para 50% de vacinação.

Com isso, a regra geral seria comentar as variações significativas (para cima ou para baixo) mas também as coordenações que estão muito bem e as que precisam melhorar.