Indicadores de Alimentação e Hortas Caseiras
Índice
Relatório Anual 2016
Alimentação e Hortas Caseiras
O que fazemos:
Procuramos contribuir para que todas as famílias acompanhadas conquistem o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), ou seja, estejam livres da fome e da má nutrição e tenham uma alimentação saudável em qualidade e quantidade de forma permanente. Incentivamos o consumo de alimentos regionais, livres de agrotóxicos, provenientes da agricultura familiar e urbana, e encorajamos o próprio cultivo em casa, seja ele no terreno ou em pequenos recipientes, possível de realizar em qualquer espaço.
Como fazemos:
Por meio de capacitações com metodologia participativa, trocamos saberes e sabores objetivando sensibilizar as mães, da importância de uma alimentação saudável para obter-se uma melhor qualidade de vida para toda a família. Receitas que procuram utilizam integralmente os alimentos são feitas juntamente com as mães ao mesmo tempo que divide-se os saberes, os quais muitas vezes foram adquiridos por gerações, dando oportunidade para as mães mostrarem seus talentos e cultura. Também são trabalhados nessa capacitação a higienização, o valor nutritivo dos alimentos, o não desperdício e o passo a passo para fazer uma horta caseira e o composto.
Este trabalho complementa as ações básicas desenvolvida pelos líderes, os quais utilizam o Guia do Líder como material orientador e o Manual de Hortas Caseiras.
Capacitações
As capacitações da ação de hortas caseiras tiveram um aumento expressivo no ano de 2014, o que não se repetiu nos dois anos subsequentes, como mostra o relatório de 2015 e o que será mostrado abaixo referente ao ano de 2016. Observa-se uma queda no número de capacitações nesta ação, para multiplicadores e líderes. É importante que as coordenações incentivem a promoção dessa ação, já que ela contribui para a nutrição e saúde das crianças e famílias acompanhadas pela Pastoral da Criança.
Capacitação de Hortas Caseiras para Líderes P 11
Brasil
O número de líderes capacitados no ano de 2016 caiu 7,87%, comparado com o ano de 2015, conforme mostram os dados abaixo:
Pessoas capacitadas | 2016 | 2015 | Variação % | nº de folhas 2016 | nº de folhas 2015 | comunidades de referência 2016 | comunidades de referência 2015 |
Nº capacitados em Alimentação e Hortas (P11) | 1.135 | 1.232 | -7,87 | 129 | 141 | 117 | 122 |
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador p11, sintético.
Coordenação estadual
Os estados que se destacaram pelo maior número de líderes capacitados no referido período foram: SP, RJ e PR.
Coordenação estadual | Total P11 | 2016 | 2015 | Variação % |
(SP) SÃO PAULO | 894 | 406 | 488 | -16,8 |
(RJ) RIO DE JANEIRO | 163 | 97 | 66 | 46,97 |
(PR) PARANÁ | 154 | 86 | 68 | 26,47 |
(MG) MINAS GERAIS | 149 | 93 | 56 | 66,07 |
(SC) SANTA CATARINA | 142 | 95 | 47 | 102,13 |
(BA) BAHIA | 114 | 52 | 62 | -16,13 |
(PA) PARÁ | 96 | 39 | 57 | -31,58 |
(MA) MARANHÃO | 85 | 0 | 85 | -100 |
(SE) SERGIPE | 80 | 80 | 0 | INDEFINÍVEL |
(AM) AMAZONAS | 78 | 26 | 52 | -50 |
(RS) RIO GRANDE DO SUL | 70 | 40 | 30 | 33,33 |
(RO) RONDÔNIA | 61 | 19 | 42 | -54,76 |
(MS) MATO GROSSO DO SUL | 50 | 8 | 42 | -80,95 |
(GO) GOIÁS | 43 | 9 | 34 | -73,53 |
(MT) MATO GROSSO | 41 | 21 | 20 | 5 |
(ES) ESPIRITO SANTO | 39 | 25 | 14 | 78,57 |
(PI) PIAUI | 32 | 7 | 25 | -72 |
(CE) CEARÁ | 31 | 0 | 31 | -100 |
(AL) ALAGOAS | 22 | 22 | 0 | INDEFINÍVEL |
(RN) RIO GRANDE DO NORTE | 13 | 0 | 13 | -100 |
(TO) TOCANTINS | 10 | 10 | 0 | INDEFINÍVEL |
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador p11, sintético, detalhado por coordenação estadual.
Setores
A tabela a seguir mostra o somatório de líderes capacitados nos anos de 2015 e 2016 (nº total P11), seguido do número de capacitações em cada ano e a variação em percentual. Os setores de Presidente Prudente, São José dos Campos e Marília, todos de SP, se destacaram pelo maior número de líderes capacitados.
Setor | nº total P11 | 2016 | 2015 | Variação % |
Maior nº de líderes capacitados | ||||
(242) Presidente Prudente | 96 | 52 | 44 | 18,18 |
(269) São José dos Campos | 65 | 44 | 21 | 109,52 |
(239) Marília | 54 | 41 | 13 | 215,38 |
(329) Rio do Sul | 46 | 25 | 21 | 19,05 |
(215) São Paulo - Santana | 43 | 24 | 19 | 26,32 |
(394) Santa Cruz do Rio de Janeiro | 36 | 26 | 10 | 160 |
(110) Serrinha | 36 | 22 | 14 | 57,14 |
(275) Ponta Grossa | 31 | 21 | 10 | 110 |
(1) Manaus | 31 | 19 | 12 | 58,33 |
(234) Mogi das Cruzes | 14 | 8 | 6 | 33,33 |
(248) Amparo | 13 | 9 | 4 | 125 |
A seguir, estão listados os 10 setores que tiveram o menor número de líderes capacitados no tema no período:
Menor nº de líderes capacitados | nº total P11 | 2016 | 2015 | Variação % |
(195) Pouso Alegre | 1 | --- | 1 | -100 |
(249) São Carlos | 2 | --- | 2 | -100 |
(34) Abaetetuba | 2 | 2 | --- | INDEFINÍVEL |
(337) Jataí | 3 | --- | 3 | -100 |
(252) Limeira | 4 | --- | 4 | -100 |
(278) Guarapuava | 4 | --- | 4 | -100 |
(4) Borba | 4 | --- | 4 | -100 |
(260) Franca | 5 | --- | 5 | -100 |
(217) São Paulo - Ipiranga | 5 | 5 | --- | INDEFINÍVEL |
(306) Caxias do Sul | 5 | 5 | --- | INDEFINÍVEL |
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador p11, sintético, detalhado por setor.
Capacitação de Hortas Caseiras para Capacitadores R 11
Brasil
O número de capacitadores formados no ano de 2016 aumentou em 3,66% comparando com 2015, conforme mostra a tabela:
Pessoas capacitadas | 2016 | 2015 | Variação % | nº de folhas 2016 | nº de folhas 2015 | comunidades de referência 2016 | comunidades de referência 2015 |
Nº capacitadores em Alimentação e Hortas (R11) | 170 | 164 | 3,66 | 24 | 22 | 23 | 21 |
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador r11, sintético.
Coordenação estadual
A tabela a seguir mostra o somatório de capacitadores formados nos anos de 2015 e 2016 (Total R11), seguido do número de capacitações em cada ano e a variação percentual. SP, SC e RS foram os estados que mais capacitaram capacitadores no período.
Estados | Total R11 | 2016 | 2015 | Variação % |
(SP) SÃO PAULO | 97 | 44 | 53 | -16,98 |
(SC) SANTA CATARINA | 35 | 27 | 8 | 237,5 |
(RS) RIO GRANDE DO SUL | 25 | 18 | 7 | 157,14 |
(BA) BAHIA | 25 | 1 | 24 | -95,83 |
(RJ) RIO DE JANEIRO | 23 | 15 | 8 | 87,5 |
(MS) MATO GROSSO DO SUL | 20 | 0 | 20 | -100 |
(SE) SERGIPE | 19 | 19 | 0 | INDEFINÍVEL |
(AM) AMAZONAS | 18 | 15 | 3 | 400 |
(TO) TOCANTINS | 14 | 0 | 14 | -100 |
(AL) ALAGOAS | 14 | 14 | 0 | INDEFINÍVEL |
(PI) PIAUI | 12 | 0 | 12 | -100 |
(PR) PARANÁ | 11 | 11 | 0 | INDEFINÍVEL |
(CE) CEARÁ | 8 | 0 | 8 | -100 |
(MG) MINAS GERAIS | 5 | 0 | 5 | -100 |
(RO) RONDÔNIA | 4 | 4 | 0 | INDEFINÍVEL |
(MT) MATO GROSSO | 3 | 2 | 1 | 100 |
(MA) MARANHÃO | 1 | 0 | 1 | -100 |
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador r11, sintético, detalhado por coordenação estadual.
Setores
A tabela a seguir mostra o somatório de capacitadores capacitados nos anos de 2015 e 2016 (Total R11), seguido do número de capacitadores formados em cada ano e a variação em percentual. Os setores de Jundiaí/SP, Jardim/MS, seguidos por Estância/AL e Criciúma/SC se destacaram pelo maior número de capacitadores capacitados.
Maior nº de capacitadores capacitados | Total R11 | 2016 | 2015 | Variação % |
(223) Jundiaí | 33 | 9 | 24 | -62,5 |
(358) Jardim | 20 | 0 | 20 | -100 |
(115) Estância | 19 | 19 | 0 | INDEFINÍVEL |
(332) Criciúma | 19 | 11 | 8 | 37,5 |
(342) Miracema do Tocantins | 14 | 0 | 14 | -100 |
(393) Camaçari | 14 | 0 | 14 | -100 |
(80) Penedo | 14 | 14 | 0 | INDEFINÍVEL |
(239) Marília | 13 | 13 | 0 | INDEFINÍVEL |
(141) Campo Maior | 12 | 0 | 12 | -100 |
(253) Bragança Paulista | 12 | 0 | 12 | -100 |
Menor nº de capacitadores capacitados | Total R11 | 2016 | 2015 | Variação % |
(163) Mariana | 5 | 0 | 5 | -100 |
(154) Duque de Caxias | 5 | 0 | 5 | -100 |
(262) Jales | 4 | 0 | 4 | -100 |
(23) Ji-Paraná | 4 | 4 | 0 | INDEFINÍVEL |
(231) Itapetininga | 3 | 0 | 3 | -100 |
(394) Santa Cruz do Rio de Janeiro | 2 | 0 | 2 | -100 |
(370) Rondonópolis/Guiratinga | 2 | 2 | 0 | INDEFINÍVEL |
(349) São Félix do Araguaia | 1 | 0 | 1 | -100 |
(128) Coroatá | 1 | 0 | 1 | -100 |
(150) São Sebastião do RJ - Oeste | 1 | 0 | 1 | -100 |
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador r11, sintético, detalhado por setores.
Capacitação de Hortas Caseiras para Multiplicadores M 11
Não houveram capacitações para multiplicadores de hortas caseiras nos anos de 2015 e 2016. Sugerimos que os coordenadores estaduais avaliem se os multiplicadores da ação estão atuantes ou se há necessidade de novos serem capacitados.
Indicadores de Hortas
A partir dos dados coletado pelas Fabs Azuis, enviadas pelas comunidades que iniciaram a Ação do Acompanhamento Nutricional IMC/idade, listamos abaixo os 2 indicadores relacionados com as hortas caseiras:
% Crianças com Horta
Esse indicador mostra as crianças que possuem horta em suas casas. Consideramos horta caseira, o plantio de 3 ou mais variedades de hortaliças, podendo incluir frutas.
Brasil
O número de crianças com hortas permaneceu estável entre os anos de 2015 e 2016, conforme demonstra a tabela abaixo.
Brasil | 2016 | 2015 | Variação % | Valor p | nº de folhas 2016 | nº de folhas 2015 | comunidades de referência 2016 | comunidades de referência 2015 |
% crianças com horta | 19,1 | 19,0 | 0,31 | Não sign. | 24.071 | 16.392 | 3.034 | 1.960 |
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt1, sintético.
Estados
O AM teve o maior aumento significativo neste indicador no período, seguido pelos estados do AP e MG. Já, o MT, AC e PA tiveram as maiores quedas significativas.
Estados | 2016 | 2015 | Variação % | Valor p |
(13) AMAZONAS | 15,9 | 7,9 | 100,94 | p < 0,001 |
(16) AMAPÁ | 30,9 | 22,3 | 38,88 | p < 0,01 |
(31) MINAS GERAIS | 21,7 | 16,8 | 29,02 | p < 0,001 |
(26) PERNAMBUCO | 4,8 | 3,9 | 23,9 | p < 0,05 |
(23) CEARÁ | 6,8 | 5,7 | 17,63 | p < 0,05 |
(32) ESPIRITO SANTO | 6,6 | 5,7 | 16,14 | Não Sig. |
(50) MATO GROSSO DO SUL | 54,7 | 47,4 | 15,32 | p < 0,05 |
(21) MARANHÃO | 24,5 | 21,6 | 13,42 | p < 0,05 |
(25) PARAIBA | 14,2 | 12,7 | 11,62 | Não Sig. |
(35) SÃO PAULO | 8,8 | 8,1 | 8,07 | Não Sig. |
(43) RIO GRANDE DO SUL | 23 | 21,3 | 7,83 | p < 0,05 |
(17) TOCANTINS | 41,7 | 39,2 | 6,36 | Não Sig. |
(22) PIAUI | 15,3 | 14,5 | 5,09 | Não Sig. |
(28) SERGIPE | 15,8 | 15,1 | 4,64 | Não Sig. |
(52) GOIÁS | 14,4 | 13,9 | 3,49 | Não Sig. |
(42) SANTA CATARINA | 35,2 | 34,5 | 2,11 | Não Sig. |
(41) PARANÁ | 29,6 | 31 | -4,34 | p < 0,01 |
(29) BAHIA | 17,5 | 19,1 | -8,46 | Não Sig. |
(14) RORAIMA | 49 | 55,9 | -12,34 | Não Sig. |
(27) ALAGOAS | 10,4 | 12,2 | -14,19 | Não Sig. |
(24) RIO GRANDE DO NORTE | 10,8 | 13,3 | -19,12 | Não Sig. |
(53) DISTRITO FEDERAL | 4,2 | 5,4 | -21,46 | Não Sig. |
(33) RIO DE JANEIRO | 7,2 | 9,4 | -23,53 | p < 0,001 |
(15) PARÁ | 20,5 | 28,8 | -28,82 | p < 0,001 |
(11) RONDÔNIA | 19,8 | 28,2 | -29,85 | Não Sig. |
(12) ACRE | 65,2 | 100 | -34,81 | p < 0,001 |
(51) MATO GROSSO | 29,4 | 45,5 | -35,38 | p < 0,001 |
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt1, sintético, detalhado por estados.
Dioceses
Dentre as mudanças significativas neste indicador no período, apresentaram os maiores aumentos a diocese de Sobral/CE, seguido pelas de São José dos Campos/SP e Bacabal/MA. Dentre as dioceses que apresentaram as maiores quedas neste indicador, estão São Paulo 212/SP, Crato/CE e Montes Claros/MG.
Maior aumento significativo | 2016 | 2015 | Variação % | Valor p |
(51) Sobral | 14,3 | 0,3 | 4490,69 | p < 0,001 |
(269) São José dos Campos | 13,4 | 3,7 | 265,83 | p < 0,001 |
(123) Bacabal | 48,3 | 17 | 184 | p < 0,001 |
(183) Luz | 28,3 | 12,3 | 129,78 | p < 0,001 |
(1) Manaus | 15,9 | 7,9 | 100,94 | p < 0,001 |
(118) São Luís do Maranhão | 16,8 | 10,3 | 62,53 | p < 0,05 |
(392) Salgueiro | 6 | 4,3 | 38,93 | p < 0,01 |
(29) Macapá | 30,9 | 22,3 | 38,88 | p < 0,01 |
(321) Novo Hamburgo | 17,4 | 13,2 | 31,49 | p < 0,01 |
(318) Santo Ângelo | 38,6 | 30,7 | 25,85 | p < 0,001 |
Maior queda significativa | 2016 | 2015 | Variação % | Valor p |
(133) Imperatriz | 28,1 | 37,5 | -25,06 | p < 0,05 |
(114) Aracaju | 11 | 15,1 | -27,43 | p < 0,01 |
(87) São Salvador da Bahia | 9 | 12,5 | -27,79 | p < 0,001 |
(5) Cruzeiro do Sul | 65,2 | 100 | -34,81 | p < 0,001 |
(282) Jacarezinho | 28,1 | 44,5 | -36,99 | p < 0,001 |
(154) Duque de Caxias | 5,5 | 9,7 | -42,82 | p < 0,001 |
(284) Apucarana | 5,9 | 10,3 | -43,01 | p < 0,05 |
(172) Montes Claros | 36,5 | 71,8 | -49,11 | p < 0,01 |
(48) Crato | 11,2 | 27,7 | -59,45 | p < 0,001 |
(212) São Paulo | 1,1 | 2,8 | -62,6 | p < 0,05 |
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt1, sintético, detalhado por dioceses.
Regiões
Apresentaram aumento significativo do percentual de crianças com hortas, as regiões Norte e Nordeste.
Regiões | 2016 | 2015 | Variação % | Valor p |
(1) NORTE | 26,9 | 24 | 11,97 | p < 0,01 |
(2) NORDESTE | 12,4 | 11,3 | 9,95 | p < 0,001 |
(3) SUDESTE | 11,4 | 10,9 | 3,8 | Não Sig. |
(5) CENTRO-OESTE | 24,7 | 23,9 | 3 | Não Sig. |
(4) SUL | 28,4 | 28,9 | -1,62 | Não Sig. |
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt1, sintético, detalhado por regiões.
% Crianças que comeram da Horta
Este indicador nos permite analisar se a horta caseira desenvolvida pela família está exercendo sua função, ou seja, os alimentos produzidos estão sendo utilizados na alimentação da família.
Brasil
Houve uma queda, porém não significativa no consumo de alimentos produzidos pelas hortas caseiras no período.
Brasil | 2016 | 2015 | Variação % | Valor p | nº de folhas 2016 | nº de folhas 2015 | comunidades de referência 2016 | comunidades de referência 2015 |
% crianças com horta | 91,7 | 92,3 | -0,62 | Não sign. | 15.931 | 10.845 | 2.329 | 1.515 |
Estados
Os maiores aumentos significativos neste indicador aconteceram nos estados da PB, AM e CE. Já, as maiores quedas, foram registradas em SE, RJ e MA, conforme mostra a tabela abaixo:
Estados | 2016 | 2015 | Variação % | Valor p |
(25) PARAIBA | 93,6 | 75,4 | 24,08 | p < 0,001 |
(13) AMAZONAS | 97,9 | 82,5 | 18,63 | p < 0,001 |
(23) CEARÁ | 97,1 | 91,8 | 5,85 | p < 0,01 |
(11) RONDÔNIA | 100 | 95,1 | 5,19 | --- |
(15) PARÁ | 93,5 | 89,8 | 4,2 | Não Sig. |
(26) PERNAMBUCO | 92,3 | 89,4 | 3,27 | Não Sig. |
(50) MATO GROSSO DO SUL | 99,9 | 96,8 | 3,15 | p < 0,01 |
(16) AMAPÁ | 82,6 | 80,5 | 2,7 | Não Sig. |
(42) SANTA CATARINA | 97,5 | 95,1 | 2,53 | p < 0,05 |
(22) PIAUI | 90,7 | 88,9 | 2,02 | Não Sig. |
(17) TOCANTINS | 97 | 96,3 | 0,77 | Não Sig. |
(53) DISTRITO FEDERAL | 86,1 | 85,6 | 0,58 | Não Sig. |
(29) BAHIA | 92,3 | 92 | 0,4 | Não Sig. |
(24) RIO GRANDE DO NORTE | 99 | 98,8 | 0,17 | Não Sig. |
(14) RORAIMA | 100 | 100 | 0 | --- |
(41) PARANÁ | 92,2 | 92,2 | -0,03 | --- |
(32) ESPIRITO SANTO | 93,9 | 94 | -0,07 | Não Sig. |
(43) RIO GRANDE DO SUL | 95,1 | 95,8 | -0,72 | Não Sig. |
(31) MINAS GERAIS | 96,4 | 97,2 | -0,78 | Não Sig. |
(52) GOIÁS | 93,9 | 95,8 | -2,07 | Não Sig. |
(35) SÃO PAULO | 91,7 | 93,8 | -2,31 | Não Sig. |
(51) MATO GROSSO | 80,6 | 82,6 | -2,44 | Não Sig. |
(27) ALAGOAS | 89,2 | 92,5 | -3,56 | Não Sig. |
(21) MARANHÃO | 92,2 | 97,2 | -5,19 | p < 0,01 |
(12) ACRE | 93,9 | 100 | -6,11 | Não Sig. |
(33) RIO DE JANEIRO | 80,8 | 86,9 | -7,04 | p < 0,01 |
(28) SERGIPE | 83,6 | 92,1 | -9,25 | p < 0,01 |
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt2, sintético, detalhado por estados.
Dioceses
Quanto às dioceses que apresentaram variações significativas neste indicador no período, Crato/CE, Paraíba/PB e Luiziânia/GO apresentaram os maiores aumentos e Montenegro/RS, São Luís do MA e Duque de Caxias/RJ as maiores quedas.
Maior aumento significativo | 2016 | 2015 | Variação % | Valor p |
(48) Crato | 100 | 68 | 47,04 | p < 0,05 |
(70) Paraíba | 91,9 | 71,4 | 28,69 | p < 0,01 |
(336) Luziânia | 98,6 | 82,7 | 19,19 | p < 0,05 |
(1) Manaus | 97,9 | 82,5 | 18,63 | p < 0,001 |
(57) Olinda e Recife | 98,5 | 83,4 | 18,08 | p < 0,01 |
(270) Curitiba | 99,6 | 87,2 | 14,15 | p < 0,05 |
(298) Porto Alegre | 98,1 | 90,5 | 8,37 | p < 0,01 |
(157) Niterói | 97 | 90,1 | 7,65 | p < 0,05 |
(306) Caxias do Sul | 96,9 | 91 | 6,5 | p < 0,05 |
(328) Chapecó | 96,9 | 93,2 | 4,01 | p < 0,01 |
Maior queda significativa | 2016 | 2015 | Variação % | Valor p |
(345) Anápolis | 93,3 | 96,8 | -3,69 | p < 0,05 |
(371) Sinop | 82,1 | 94,8 | -13,34 | p < 0,001 |
(154) Duque de Caxias | 77,1 | 89 | -13,43 | p < 0,01 |
(118) São Luís do Maranhão | 77,5 | 94,7 | -18,15 | p < 0,05 |
(303) Montenegro | 42,9 | 93,2 | -53,95 | p < 0,05 |
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt2, sintético, detalhado por dioceses.
Regiões
Mudanças significativas neste indicador ocorreram na região Norte, maior aumento, e a região Centro-oeste teve a maior queda.
Regiões | 2016 | 2015 | Variação % | Valor p |
(1) NORTE | 93,2 | 89,7 | 3,97 | p < 0,01 |
(2) NORDESTE | 92,1 | 91,6 | 0,47 | Não Sig. |
(4) SUL | 93,4 | 93 | 0,42 | Não Sig. |
(3) SUDESTE | 92,2 | 93,6 | -1,52 | Não Sig. |
(5) CENTRO-OESTE | 85,1 | 89,2 | -4,58 | p < 0,001 |
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt2, sintético, detalhado por regiões.
Reflexão
Alimentação in natura protege contra o câncer.
Nos países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, a má alimentação corresponde por até 20% dos casos de câncer e por 35% das mortes causadas pela temível doença – apenas atrás do tabagismo. Segundo Thainá Alves Malhão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) o hábito de uma alimentação in natura, baseada em frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, tem efeito protetor contra o câncer, podendo evitar entre três e quatro milhões de novos casos da doença, por ano, no mundo. “O oposto é uma dieta baseada em produtos ultraprocessados, que são aqueles prontos para o consumo ou que necessitam apenas aquecer, além de bebidas açucaradas”, explicou. Em 2011, por exemplo, o estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com 18 produtos que estampavam a imagem de uma fruta em seu rótulo, revelou que oito não apresentaram nenhum vestígio da fruta em questão. Na maior parte dos outros dez produtos, havia apenas cerca de 1% da fruta.
Link da reportagem completa: https://saude-popular.org/2016/10/populacao-ainda-ignora-relacao-entre-cancer-e-alimentacao-adequada/
De acordo com BORGES, 2016, os brasileiros de baixa renda gastam uma significativa parte da sua renda total em alimentos com alta concentração de óleos, gorduras e açúcares, carnes gordas e alimentos industrializados com alta densidade energética. Pouco se gasta com frutas e hortaliças e, sobre esses, o consumo é monótono, ou seja, sem variedade. Sabemos que muitos alimentos saudáveis encontram-se com custos elevados, tornando difícil que essa população consiga ter uma alimentação variada conforme as recomendações.
Portanto, como podemos contribuir para que as famílias acompanhadas pela Pastoral da Criança possam ser beneficiadas com uma alimentação com qualidade e quantidade adequada, permanentemente?
A ação de Alimentação e Hortas Caseiras, busca esse auxílio. Ter uma horta em casa, com os alimentos, temperos utilizados no dia a dia da família, prontos para colher, sem custo e sem veneno, ajuda a família toda a ter uma alimentação rica em nutrientes. Não importa que na casa não haja muito espaço, a capacitação traz alternativas para serem feitos pequenos cultivos em garrafas, potes de leite e outros recipientes que normalmente vão para o lixo. Estimular a utilização de alimentos regionais, saborosos e com baixo custo é uma grande ajuda que os líderes podem dar às famílias que acompanham.