Como Podemos Capacitar

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Como Organizar e Acompanhar Brinquedos e Brincadeiras

I - Identificação e capacitação dos brinquedistas

Inicialmente cabe ao coordenador paroquial (ramo) verificar as comunidades que têm ações básicas da Pastoral da Criança já consolidadas para que possam participar da "Ação Brinquedos e Brincadeiras".

Para atuar como brinquedista, a pessoa, que pode ou não ser líder da pastoral, e tanto pertencer ao sexo feminino como ao masculino, precisará preencher os seguintes requisitos:

  • ter no mínimo 18 anos e 1º grau completo;
  • morarem uma comunidade da paróquia (ramo) em que irá atuar;
  • ter sido capacitado nas Ações Básicas da Pastoral da Criança, por meio do Guia do Líder;
  • ser capacitado no curso para brinquedistas oferecido pela Pastoral da Criança;
  • comprometer-se a atuar voluntariamente como brinquedista durante um período mínimo de 12 meses.

II- Atividades do brinquedista na comunidade

Depois de participar da capacitação, o brinquedista deverá realizar, mensalmente, as atividades da “Ação Brinquedos e Brincadeiras” na sua comunidade.

A atuação do brinquedista pode se dar pela realização de atividades variadas como:

  • criação dos “Cantinhos do brincar” no dia da Celebração da Vida e nas reuniões e cursos com pais e familiares;
  • realização de oficinas para construção e reparo de brinquedos, com a participação das famílias, dos líderes, e de outras pessoas da comunidade;
  • preparação de adolescentes e pessoas mais velhas para se tornarem brincadores e poderem ajudar no Dia da Celebração da Vida brincando com as crianças e com os bebês, contando histórias e, também, nas oficinas de confecção de brinquedos;
  • promoção de manhãs ou tardes de lazer, envolvendo também idosos, adultos, jovens em atividades lúdicas, resgate de brincadeiras, músicas e danças da região;
  • participação nas Reuniões para Reflexão e Avaliação mensais junto com os líderes;
  • participação em reuniões comunitárias, junto com os líderes, para defender propostas para promover o brincar na comunidade como criar praças ou outros espaços para a brincadeira;
  • acompanhamento dos líderes em algumas visitas domiciliares, quando for considerado necessário.

Na ficha de inscrição está escrito o compromisso que assume um brinquedista na Pastoral da Criança:

A Coordenação Nacional da Pastoral da Criança está empenhada em conseguir sacolões para enviar às comunidades que possuam brinquedistas. Os critérios para que uma comunidade receba um sacolão enviado pela coordenação nacional são:

  • ter, na comunidade, brinquedista capacitado que já recebeu certificado;
  • comunidade ativa, ou seja, que envia FABS todos os meses;
  • preenchimento do número do brinquedista atuante no verso da FABS;
  • ter sacolão disponível na coordenação nacional.

O sacolão é enviado somente uma vez. Por isso é muito importante que os brinquedistas realizem oficinas de confecção de brinquedos com pais e familiares, e também procurem conseguir doações entre as pessoas do local para terem mais brinquedos nas atividades com as crianças.

III- Acompanhamento da ação

Para bom desempenho na “Ação Brinquedos e Brincadeiras” é indispensável que brinquedistas e líderes sempre mantenham contato, ou seja, que o brinquedista faça realmente parte da equipe da Pastoral na comunidade. Assim, toda a equipe estará envolvida com o brincar e poderá defender com mais segurança, junto às famílias e à comunidade, sua importância para o desenvolvimento das crianças.

As atividades propostas pelo brinquedista precisam ser planejadas e realizadas com o conhecimento dos líderes, que participarão delas sempre que possível. Na Reunião para Reflexão e Avaliação essas atividades serão anotadas no verso da FABS nas perguntas de número 32 e 33, onde deverá ser colocado o nome completo do(s) brinquedista(s), o número do seu certificado e, marcadas com um X, as atividades realizadas. Assim ficam registrados indicadores para permitir o acompanhamento da ação por todos os níveis de coordenação e também a atuação do brinquedista na história da Pastoral da Criança.

A atuação dos brinquedistas pode ser verificada no sistema de informações pelo seguinte caminho: Relatório > Extrato de indicadores > consulta > escolher abrangência: no quadro que aparece escolher > todas as comunidades; assinalar > indicadores de um formulário; escolher > período; no formulário assinalar > 12 (no lugar do 9).

O acompanhamento da ação será realizado pelo coordenador paroquial (ramo), que é responsável por acompanhar todas as outras ações desenvolvidas pela Pastoral da Criança nas comunidades para que possa ter uma visão global do trabalho.

Esse acompanhamento poderá ser feito:

  • através da FABS, que também permite o acompanhamento por todos os níveis de coordenação;
  • quando da visita do coordenador de ramo à comunidade, animando e promovendo a troca de experiências entre os brinquedistas e os líderes;
  • de outras formas que o coordenador de ramo, brinquedistas e líderes vejam que poderão ajudar a garantir uma boa maneira de animar e acompanhar o desenvolvimento das atividades nas comunidades.

Sempre que houver disponibilidade dos capacitadores para ajudar na formação contínua dos brinquedistas, o coordenador de ramo combinará um encontro dos brinquedistas e líderes com o capacitador , no qual ele também deverá estar presente, para que os progressos e dúvidas encontradas possam ser compartilhadas e assim favorecer um bom andamento da ação.

VI- Como podemos capacitar

Metodologia de capacitação

Diálogo – A fala dos participantes facilita a aproximação e o interesse deles pelo conteúdo estudado e permite a troca de experiências, conhecimentos e dúvidas. Sendo assim, o capacitador deve ter uma atitude de escuta e acolhimento, dando oportunidade para que todos possam falar, mas ao mesmo tempo dosando as participações e orientando para que haja objetividade e clareza nas colocações. Usamos principalmente a leitura interativa, ou seja, após ser lida uma parte do texto, os participantes ou o capacitador fazem seus comentários para permitir a troca de experiências, o esclarecimento de dúvidas e também para que o capacitador possa verificar se os participantes entenderam o texto lido.

Relação fé e vida – citações bíblicas podem ser escolhidas pelos capacitadores para ilustrar o estudo e discussão de um tema, permitindo que se faça uma reflexão sobre os conteúdos estudados à luz da Bíblia e, assim, a espiritualidade permeie as capacitações.

  • Minioficinas – A proposta de atividades práticas como confeccionar brinquedos, contar histórias, fazer brincadeiras, cantar e dançar, animam o grupo e apóiam o estudo dos conteúdos.

Atividades de animação e relaxamento – O uso de canções, brincadeiras, danças,relaxamento, entre outros, durante o estudo dos diversos temas, são recursos que permitem um descanso para a retomada de maior atenção dos participantes. Dinâmicas breves para introduzir ou discutir um conteúdo também favorecem o interesse e a participação.

Tarefas de casa – As propostas de tarefas para serem realizadas no intervalo da capacitação ou mesmo antes dela, visam aproximar os participantes do universo do brincar na comunidade e aumentar assim o entusiasmo e compromisso com a capacitação e o trabalho que vão realizar.

Sugestão de tarefas de casa

A seguir colocamos algumas sugestões de tarefas, bem como a maneira de serem aproveitadas. Essas tarefas não são obrigatórias, servem para enriquecer as capacitações.

Confecção de brinquedo

* Confeccionar um brinquedo com sucata para uma criança com idade até os 6 anos e levar para a capacitação. Aproveitamento: na oficina de brinquedos os participantes podem colocá-los em exposição e ensinar uns aos outros a fazer os brinquedos.

Observação de brincadeira

  • Observar por uns 20 minutos, criança(s) com idade até os seis anos, brincando no dia da Celebração da Vida. Se não for possível, observar crianças brincando em casa ou ao ar livre,numa pracinha da comunidade, etc. Levar para a capacitação um registro, por escrito, dos seguintes aspectos: – local e horário – número dos componentes do grupo – idade aproximada das crianças observadas – qual a brincadeira – alguma coisa que tenha achado interessante na brincadeira e no relacionamento entre as crianças.

Aproveitamento: pode ser feita a relação das brincadeiras com os textos– Por que a criança brinca? – Brincar é um direito da criança.

Brincadeira

  • Escrever a sugestão de uma brincadeira infantil apropriada para crianças até os seis anos. Pode ser para ser brincada em casa ou ao ar livre. Levar para a capacitação Aproveitamento: na oficina de brincadeiras, algumas dessas brincadeiras podem ser realizadas.

Em seguida vamos ver o roteiro da capacitação para preparar os brinquedistas. Nele estão os temas a serem estudados, as orientações para as atividades no trabalho com os temas e os materiais necessários.

Roteiro da Capacitação de Brinquedistas

Carga horária total da capacitação: mínimo de 16:30h para até 15 participantes

1ª etapa – duração mínima: 2h 30min • ideal: 3h

Celebração inicial

  • Nas celebrações da capacitação, procurar correlacionar a mística com o brincar infantil e a vida de Jesus criança. Podem ser aproveitadas também as palavras do bispo e da coordenadora nacional da Pastoral da Criança do livro Brinquedos e Brincadeiras na comunidade.
  • A partir do segundo dia de capacitação, após a celebração inicial deve-se fazer uma avaliação do dia anterior para que seja verificado o que os participantes aprenderam,as dúvidas, o que gostaram ou não gostaram, para que o capacitador e o grupo possam melhorar na etapa que se inicia. A avaliação pode ser anotada num papel e colocada numa parede, para ser revista e completada a cada dia.

Apresentação dos participantes

  • Propor uma dinâmica que possibilite, além de se apresentarem, uma reflexão sobre a relação de cada pessoa com o brincar infantil.

Entrega do material educativo

  • Entregar o livro Brinquedos e Brincadeiras na comunidade. Mostrar, rapidamente, como é o livro,explicar seu uso na capacitação e como ele vai ajudar no trabalho do brinquedista na comunidade. Esse livro será usado em todas as etapas da capacitação tanto pelos participantes quanto pelo capacitador para o estudo dos temas.
  • Mostrar o Guia do Líder que será usado como apoio a alguns temas estudados.

Objetivo da capacitação e da “Ação Brinquedos e Brincadeiras”.

  • Destacar o objetivo da capacitação: formar os brinquedistas da comunidade.
  • Perguntar ao grupo quais são os objetivos da ação. Depois propor a leitura dos objetivos da ação no texto A (Para que tanta brincadeira) no Livro, e ir relacionando com as opiniões dadas.

Programa da capacitação e organização das atividades

  • Mostrar num cartaz os temas que vão ser abordados na capacitação e colocar em lugar visível.
  • Explicar como vai ser desenvolvida a capacitação: estudo e discussão dos textos do Livro e realização de atividades práticas nas oficinas.
  • Organizar as atividades diárias combinando os horários, montando as equipes de mística, animação, bem-estar. Conversar com o grupo sobre as regras de convivência: pontualidade, evitar conversas paralelas, falar o necessário para dar oportunidade a que todos dêem sua opinião e tirem suas dúvidas.

Por que a criança brinca?

  • Dividir os participantes em três grupos e numerá-los 1, 2 e 3. Depois orientar para conversarem cinco minutos para responder à pergunta – Por que a criança brinca?
  • Após a conversa, cada grupo vai ler, somente, uma das partes numeradas do texto B no Livro, de acordo o número de seu grupo.
    • • Depois de terminada a leitura, pedir que cada grupo responda às perguntas relativas à parte que leu, que estão no final do texto, e que anotem para apresentar no grande grupo.
  • Ao final das apresentações, o capacitador faz uma síntese reforçando os pontos mais importantes do texto, destaca a necessidade da criança de brincar e o papel do adulto na brincadeira dela. Mostrar, no Guia do Líder, nas 8ª, 9ª, 10ª e 11ª etapas, sugestões de brincadeiras com os bebês.

Materiais para 1ª etapa

  • Para uso dos participantes: livro Brinquedos e Brincadeiras na comunidade (Livro); crachás; papel, lápis ou caneta.
  • Para uso do capacitador: roteiro, Bíblia, Guia do Líder, livro Brinquedos e Brincadeiras na comunidade, cartaz com os dias/temas da capacitação, papel pardo e pincel atômico.

2ª etapa – duração mínima: 2h; ideal: 2h30min

Brincadeiras variadas. Resgate de brinquedos e brincadeiras.

  • Resgatar e brincar com o grupo as brincadeiras que faziam com outras crianças,quando eram pequenos, em espaços grandes ou ao ar livre. Comentar quais são mais apropriadas para crianças de até seis anos.
  • Propor outras brincadeiras para o grupo. Refletir sobre as brincadeiras da infância e as do dias de hoje. Reforçar a importância dessas brincadeiras para o desenvolvimento das crianças com apoio do texto J no Livro. Aproveitar as perguntas que estão no final do texto para refletir com o grupo sobre as brincadeiras.
  • Mostrar as sugestões de brincadeiras que acompanham o texto J.

Brincar é um direito da criança.

  • Pedir aos participantes que cochichem em duplas sobre os Direitos da Criança.Depois destacar o direito da criança de brincar.
  • Dividir os participantes em três grupos para leitura do texto C no Livro. Cada grupo lê uma das partes numeradas. Depois, cada grupo vai responder às perguntas do final do texto que têm o mesmo número da parte que leu.
  • Os grupos apresentam suas conclusões no grande grupo. Ao final das apresentações, comentar a importância da Ação Brinquedos e Brincadeiras nos dias de hoje. Mostrar, no Guia do Líder nas 10ª, 12ª, 13ª e 14ª etapas, os indicadores de oportunidades e conquistas sobre o brincar.

Ruas do brincar

  • Ler e discutir a explicação abaixo com os brinquedistas:

A fim de ampliar oportunidades para as crianças brincarem juntas e ao livre, criamos a proposta das "Ruas do Brincar". Esta proposta consiste em encontrar espaços nas comunidades para as crianças brincarem juntas. Pode ser com o "fechamento" de uma rua, pode ser numa praça, num terreno limpo e seguro, em um parque. As famílias são convidadas a levar seus filhos e filhas para brincarem ao ar livre. Os brinquedistas devem organizar isso nas comunidades com o apoio dos líderes, brincadores e das famílias. Podem levar bolas, cordas, giz ou caco de tijolo para riscar brincadeiras no chão. Portanto, a proposta das "Ruas do Brincar" é bem simples, para que possa acontecer sempre e ir sendo enriquecida também com o apoio das famílias. Assim estarão chamando atenção para a importância de encontrar um espaço em que as crianças possam estar juntas, brincar, se movimentar bem, tomar sol e também estarão unindo pessoas numa atividade comunitária, o que cria laços de amizade mais estreitos.

Materiais para 2ª etapa

  • Para uso dos participantes: cordas, bolas (podem ser feitas com sucata).
  • Para uso do capacitador: livro do Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA, Guia do Líder

3ª etapa – duração mínima: 3h • ideal: 4h

Oficina para construção de brinquedos.

  • Organizar uma exposição com os brinquedos de sucata que o capacitador e os participantes trouxerem. Organizar a sucata e o material de apoio para eles trabalharem.
  • Convidar os participantes a construírem brinquedos. No final, todos colocam esses brinquedos em exposição e comentam sobre o que fizeram.
  • Destacar os pontos principais do texto D no Livro. Mostrar também as várias sugestões para confecção de brinquedos e as fotos dos brinquedos que compõem o sacolão no texto N. Reforçara necessidade das oficinas com as famílias e pessoas da comunidade para aumentar a quantidade de brinquedos, bem como para consertá- los quando se quebrarem.

Materiais para 3ª etapa

  • Para uso dos participantes: sucatas variadas e material de apoio para confeccionar brinquedos. Vê sugestão desses materiais na página 27.

4ª etapa – duração mínima: 2h • ideal: 2h30min

Brincadeira de faz-de-conta. Blocos de construção. Jogos.

  • Dividir, em cantinhos separados da sala, os brinquedos do faz-de-conta, os blocos de construção e os jogos. Os participantes escolhem um deles para ficar e brincar.
  • Depois cada grupo conversa sobre o que sentiram ao brincar, sobre o que acham que as crianças sentem. Em seguida respondem às perguntas que estão no final dos textos E e F no Livro, de acordo com o tipo de brinquedo que usaram. As respostas serão apresentadas no grande grupo.
  • Após as apresentações, reforçar os pontos importantes dos textos. Mostrar as sugestões para organizar essas brincadeiras e para confeccionar os brinquedos.

Música

  • Dividir os participantes em três grupos para realizar uma oficina de música. O grupo 1 vai organizar a apresentação de uma música fazendo, com o próprio corpo, sons de instrumentos. O grupo 2 apresenta cantigas de roda e brincadeiras cantadas. O grupo 3 vai apresentar uma música fazendo uma bandinha com instrumentos musicais improvisados com objetos que encontrarem na sala.
  • Ao final das apresentações, conversar sobre a oficina. Destacar os pontos principais da parte sobre música do texto H no Livro. Valorizar músicas e danças da região.

Mostrar as sugestões de atividades que o brinquedista pode promover com crianças e famílias da comunidade, e como fazer instrumentos musicais com sucata.

Materiais para 4ª etapa

  • Para uso dos participantes: brinquedos para o faz-de conta, blocos de construção e jogos (podem ser feitos com sucata)

5ª etapa – duração mínima: 2h • ideal: 2h30min

Auto-expressão plástica: desenho, pintura, recorte e colagem.

  • Organizar uma oficina onde os participantes tenham oportunidade de escolher realizar desenhos, pinturas, recorte e colagem no papel.
  • Depois estimular a que falem sobre seus trabalhos, o que sentiram ao desenhar,pintar etc. Destacar que a auto-expressão deve ser livre e que cada pessoa tem seu jeito próprio de se expressar. Mostrar no texto H do Livro as informações sobre as fases do desenho nas crianças.
  • Fazer a leitura, no Guia do Líder, da página 274 que contém o indicador sobre o desenho, na parte relativa à criança de 4 anos a 5 anos e 11 meses. Destacar a importância de desenhar para o desenvolvimento infantil.

Cantinhos do brincar

  • Mostrar cartaz com a organização de local com os cantinhos do brincar.
  • Ler no texto L do Livro a explicação da arrumação dos cantinhos para as atividades movimentadas, semi-movimentadas e calmas. Reforçar a importância da criança poder escolher, livremente, com o que quer brincar.
  • Mostrar no mesmo texto do Livro a explicação sobre a organização dos cantinhos para os bebês.

Materiais para 5ª etapa

  • Para uso dos participantes: papéis de tipo e tamanhos variados, lápis de cor,canetas hidrocor, tintas guache, pincéis, tesouras, cola, revistas; papel pardo, pincel atômico.

* Para uso do capacitador: Guia do Líder, cartaz com o desenho da organização dos cantinhos do brincar feito com base na explicação do texto L do Livro.

6ª etapa – duração mínima: 2h • ideal: 2h30min

Histórias

  • Dividir os participantes em três grupos. Fazer uma oficina de histórias pedindo que cada grupo escolha uma maneira diferente para contar uma história, por exemplo: com auxílio de um livro, sem livro, com fantoches, dramatizada, com mímica ou qualquer outro modo que inventem. Lembrar de valorizarem contos e lendas da região.
  • Os grupos se apresentam. Quando terminarem as apresentações, conversar sobre elas.
  • Em seguida destacar os pontos principais do texto G no livro com base nas perguntas do final do texto.
  • Mostrar as várias sugestões de como contar histórias no livro e de como fazer material para contá-las.

Papel e atitudes do brinquedista

  • Orientar o cochicho em duplas sobre o papel do brinquedista na comunidade.

Relacionar num quadro ou papel os comentários dos participantes.

  • Mostrar, no Livro, os pontos principais do texto M destacando o papel do brinquedista como promotor e defensor do brincar da criança e sua atitude frente à brincadeira: estar sempre atento e disponível.

Preparação dos brincadores

Ler e discutir o texto P no livro, vendo se o grupo entendeu bem o que se espera dos brincadores: atuar, principalmente, no dia da Celebração da Vida. Entregar o Dicas nº 51, ler e explicar que este material é para ser entregue aos brincadores na oficina inicial. Mostrar, na FABS, onde são anotadas as atividades do brinquedista e do brincador e ver se está clara a diferença entre a atuação de cada um.

Atuação do brinquedista na comunidade

  • Dividir os participantes em grupos e pedir que respondam às perguntas: Como você pensa em iniciar seu trabalho na comunidade? Que atividades pode realizar?
  • Conversar sobre as respostas e destacar os pontos principais do texto N no Livro correlacionando com as respostas dadas. Destacar o compromisso do brinquedista e mostrar, na FABS, onde são anotadas as atividades mensais que ele realiza.
  • Reforçar que, ao observar a atuação dos brincadores, os brinquedistas devem ver se eles permitem que as crianças escolham como querem brincar; se eles propõem brincadeiras, mas sem impor que as crianças brinquem.

Materiais para 6ª etapa

  • Para uso dos participantes: fantoches, livros infantis, bonecos, panos, jornal etc

7ª etapa - duração mínima: 2h30min • ideal: 3h

Etapas do brinquedista na comunidade

Sacolão

  • No texto O, mostrar as explicações sobre o sacolão e reforçar que ele pertence à comunidade. Destacar que mesmo sem sacolão os brinquedistas e brincadores podem propor brincadeiras com as crianças, tentar conseguir por exemplo, corda e bola para elas brincarem. O importante é fazer as brincadeiras acontecerem no Dia da Celebração da Vida.

Revisão dos temas

  • Verificar e procurar tirar as dúvidas dos participantes sobre os temas estudados na capacitação.

Fichas de inscrição e Livro Ouro dos voluntários da Pastoral da Criança

  • Verificar o preenchimento correto e recolher as fichas de inscrição dos participantes.
  • Verificar se já assinaram o Livro Ouro e orientar, os que não o fizeram, para que procurem a coordenadora de ramo para assinar.

Avaliação

  • Dividir em grupos e pedir para, com base nas avaliações diárias, fazerem uma avaliação final, por escrito, para ser entregue ao capacitador.

Celebração final com envio dos brinquedistas

  • Fazer a celebração de envio.

Materiais para 7ª etapa

  • Para uso dos participantes: fichas de inscrição dos participantes; papel, caneta ou lápis.Para uso do capacitador: livro Como organizar e acompanhar – Brinquedos e Brincadeiras , FABS.

Sugestão de material para capacitações e oficinas de confecção de brinquedos

  • Tesouras grandes e pequenas.
  • Alicate pequeno, martelo e pregos.
  • Rolo de arame fino.
  • Grampeador e grampos.
  • Barbante, Elástico.
  • Cola de papel branca PVA.
  • Fita crepe fina e larga.
  • Fita durex colorida (3 cores).
  • Pincéis atômicos de cores variadas.
  • Caixas de lápis cera.
  • Estojo de caneta pilot fina com 12 cores.
  • Pincéis tipo trincha de várias larguras.
  • Tinta guache: amarela, azul, branca,marrom, preta e vermelha.
  • Cartolina de cores.
  • Papel pardo, papel chamex.
  • Papel crepon de cores variadas.
  • Sacos plásticos.
  • Linha de costura e agulha.
  • Sucata variada: potes e garrafas de plástico, caixas, pedaços de pano e de madeira, sementes, botões, restos de lãs e linhas, tampas, rolhas, revistas, jornais, etc.

Observação: os capacitadores e brinquedistas podem relacionar outros materiais que julguem necessários e combinar com os coordenadores como conseguir.

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