Indicadores Para Avaliação Da Coordenação De Ramo

De Wiki Pastoral da Criança
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Indicadores para avaliação da Coordenação de Ramo

1. Número de meses que as gestantes são acompanhadas:

Este indicador mostra quantos meses, em média, as gestantes estão sendo acompanhadas. O ideal seria acompanhar desde o momento que a mulher se percebe grávida. O máximo seria 9 meses de acompanhamento de gestante para cada criança nascida.

Por exemplo: quando apresentar o número 6, é porque as gestantes estão sendo acompanhadas, em média, por apenas 6 meses até o nascimento da criança.

2. Menores de um ano em relação ao número de nascimentos:

Uma criança que nasce na Pastoral da Criança pode ser acompanhada por 12 meses, ou seja, do nascimento até completar um ano. Assim, o número ideal seria 12 acompanhamentos de crianças menores de um ano para cada criança nascida.

Por exemplo: se o indicador acima apresenta um número maior que 12 é porque há acompanhamento de crianças não nascidas na Pastoral. Nossa meta deve ser acompanhar todas as crianças antes de elas nascerem, ou seja, ainda na barriga da mãe. Isso porque metade das mortes de crianças com menos de 5 anos acontecem na primeira semana de vida. Começando o acompanhamento depois desta semana, perderemos a chance de salvar metade das ciranças que ainda morrem no nosso país.

3. Cobertura Crianças pobres:

Indicador mostra o percentual de crianças pobres que estão sendo acompanhadas pela Pastoral da Criança. Para atender o desafio de Jesus – que todas as crianças tenham vida em abundância – precisaríamos atender no mínimo todas as crianças pobres.

4. Capacitação de líderes novos:

É natural que alguns líderes não possam mais continuar na Pastoral da Criança: uns mudam de comunidade, outros arrumam trabalho ou estudam. Outros ainda desistem por não conseguir ver o grande bem que estão fazendo às famílias acompanhadas. Assim, é necessário capacitar novos líderes para manter o acompanhamento das crianças que já estão na Pastoral da Criança. Novos líderes também são necessários para iniciar o acompanhamento a outras crianças pobres que ainda não tiveram a oportunidade de serem acompanhadas. Estimamos que de cada cinco líderes, um desiste. Assim, é preciso capacitar mais 20% de líderes a cada ano.

Por exemplo: se um Ramo tem 50 líderes, para manter o número de crianças acompanhadas, deve se programar para capacitar 10 novos líderes a cada ano. Se quiser expandir a Pastoral para novas comunidades, deve capacitar ainda mais.

5. Regularidade no envio das FABS

É esperado que cada comunidade envie 12 FABS ao ano. Se uma comunidade começou há 3 meses, só pode haver 3 FABS no último ano. O ideal é 100% de envio.

6. Sobrevivência das comunidades

Todos gostaríamos que cada comunidade que iniciou o trabalho da Pastoral da Criança permaneça em atividade. Um índice abaixo de 80% significa que muitas comunidades estão “morrendo” ou que as FABS não estão sendo enviadas. É um sinal de alerta: pode estar faltando acompanhamento das comunidades já implantadas. Por outro lado, entre iniciar em uma nova comunidade pobre e gastar muito tempo para manter em atividade uma comunidade com quatro anos de Pastoral, é preferível iniciar na pobre. Isto porque as mães da comunidade antiga já aprenderam muito com a Pastoral e as mães da nova comunidade ainda não tiveram esta oportunidade e se beneficiariam mais com seus cuidados.

7. Proporção comunidades com um líder:

A meta é que todas as comunidades tenham mais de um líder. Como Lucas nos relata, Jesus "enviou-os, dois a dois, à sua frente, a toda cidade e lugar para onde ele mesmo devia ir" (Lc 10, 1). Assim, como discípulos missionários de Jesus na Pastoral da Criança, também nós devemos nos esforçar para que nossos líderes não trabalhem sós.

8. Crianças por líder:

A meta é no máximo 15 crianças por líder. Por exemplo: uma líder que acompanha 12 crianças pode dedicar mais tempo às visitas e ao acompanhamento dessas crianças que uma líder sobrecarregada.

9. % comunidades visitadas pelo Coordenador de Ramo

O Coordenador de Ramo deve visitar as comunidades para animar os líderes e acompanhar o trabalho. Cada comunidade deveria ser visitada, ao menos, duas vezes ao ano. Por outro lado, visitar uma mesma comunidade todos os meses pode tornar os líderes dependentes da coordenação de Ramo, o que não é bom.