Medicamentos como parte do adequado atendimento no posto de saúde

De Wiki Pastoral da Criança
Revisão de 19h35min de 15 de agosto de 2017 por Diogenes (discussão | contribs) (Criou página com ''''Medicamentos como parte do adequado atendimento no posto de saúde''' Para que cada Unidade Básica de Saúde consiga causar impacto na redução da mortalidade e das doen...')
(dif) ← Edição anterior | Revisão atual (dif) | Versão posterior → (dif)
Ir para navegação Ir para pesquisar

Medicamentos como parte do adequado atendimento no posto de saúde

Para que cada Unidade Básica de Saúde consiga causar impacto na redução da mortalidade e das doenças é necessário que ela :

  • possua trabalhadores da saúde habilitados (médicos, enfermeiras, agentes comunitários, odontólogos, nutricionistas);
  • garanta acesso a exames básicos e medicamentos para as doenças mais comuns, especialmente as que mais causam a morte das pessoas;
  • faça ações junto à comunidade para que as pessoas busquem o serviço de saúde a tempo.

Os pontos acima evoluíram muito nos últimos anos no Brasil, além disso:

  • a Pastoral da Criança orienta as mães sobre os sinais de risco e assim as crianças com problemas de saúde sérios chegam mais cedo aos Serviços de Saúde e a chance de serem curadas são bem maiores. Por exemplo: crianças que morrem por infecção porque chegam tarde ao serviço e têm menos de 24 horas de internamento hospitalar, não seriam salvas nem no melhor hospital pois os medicamentos demoram para fazer efeito;
  • com a Estratégia Saúde da Família (ESF), os profissionais de saúde têm melhores condições de trabalho;
  • há recursos para compra de medicamentos básicos em quantidade suficiente em quase todas as prefeituras.

No entanto, continuam ocorrendo muitas mortes preveníveis. Uma das causas, segundo a Organização Mundial de Saúde, é que os medicamentos não estão disponíveis no local e momento certos e, mesmo que estejam, muitas vezes, demora-se para iniciar o tratamento.

Assim, a Pastoral da Criança escolheu esse tópico como indicador dequalidade do atendimento dos Serviços de Saúde para ser avaliado pelo Articulador. Para tanto, basta responder mensalmente três questões:

  • Quantas Unidades Básicas de Saúde foram visitadas neste mês?
  • Das unidades visitadas, quantas tinham estoque de antibióticos para crianças na farmácia, no dia da visita?
  • Das unidades visitadas, quantas dão a primeira dose do antibiótico para a criança ainda na Unidade de Saúde?

Essas perguntas levam em consideração tanto a visita às Unidades Básicas de Saúde feitas pelo Articulador quanto as visitas feitas por outras pessoas da Pastoral da Criança, desde que saibam responder a todas as três perguntas. Essas respostas podem ser obtidas na reunião que o Articulador faz todo mês com a Pastoral da Criança.

Na pergunta 1, coloca-se o número de visitas em que foi possível responder às perguntas 2 e 3.

Na pergunta 2, coloca-se o número de Unidades de Saúde que tinham na farmácia antibióticos para crianças. Deve-se ter, ao menos, medicamento suficiente para o tratamento completo de uma criança. Os antibióticos mais usados para tratar as doenças infecciosas graves de crianças são a amoxacilina e a eritromicina (para as crianças alérgicas à penicilina). O farmacêutico ou médico podem orientar outro tipo de antibiótico. Se houver qualquer um desses antibióticos disponíveis, a resposta é SIM.

Na pergunta 3, deve-se assinalar o que ocorre como rotina no Serviço de Saúde. O melhor é ver, no momento da visita, se alguma criança está recebendo o medicamento dentro da Unidade de Saúde. Se não houver crianças sendo consultadas no momento da visita, considere o relato do farmacêutico ou da enfermeira responsável. Caso a resposta à pergunta 2 tenha sido NÃO (não havia antibiótico), a resposta a essa pergunta também será NÃO, pois não há como dar para a criança o que não está disponível.