Hanseníase

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Introdução

A Hanseníase é uma doença provocada pelo micróbio conhecido como Bacilo de Hansen. Essa doença afeta a pele e as células dos nervos, principalmente dos olhos, mãos e pés.

As lesões da pele sempre apresentam alterações da sensibilidade. Esta e uma característica que diferencia a Hanseníase das lesões de pele provocada por outras doenças de pele.

A sensibilidade nas lesões pode estar diminuida, ou ausente, podendo também haver aumento da sensibilidade.

Além das lesões na pele, a Hanseníase manifesta-se por meio de lesões nos nervos mais próximos da pele (periféricos) com: Dor e mudança na grossura dos nervos periféricos; perda de sensibilidade nas áreas inervadas por esses nervos,principalmente nos olhos, mãos e pés; perda de força nos músculos inervados por esses nervos,principalmente nas pálpebras e nos membros superiores e inferiores (braços e pernas).

Quando os nervos atingidos pela doença não são tratados, podem provocar incapacidades e deformidades.

O bacilo tem alto poder de infectar, mas nem todas as pessoas adoecem. O tempo de multiplicação do bacilo é em média 14 dias. A doença pode se manifestar entre 2 a 7 anos após o contágio.

Existem duas formas de manifestação da doença: uma com até cinco manchas chama-se Paucibacilar; a outra, com mais de cinco manchas e com muitos micróbios, chama-se Multibacilar.

Situação da Hanseníase no Brasil

A hanseníase apresenta tendência de redução de casos no Brasil nos últimos anos. Foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan em 2006, 43.652 casos novos e, conforme dados parciais, 36.718 em 2009, tendo uma redução em número de casos nesse período de 15,8%. A doença também acompanha essa tendência na população menor de 15 anos, tendo sido notificados 3.444 casos novos em 2006 e 2.617 em 2009, representando uma redução de 24% no número de casos.

Apesar da tendência na redução de casos novos, as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste ainda se mantêm em patamares muito altos. Essas regiões concentram a maioria dos casos. Estudo realizado em 2008 selecionou as 10 áreas com maior risco de adoecer de hanseníase no país, onde estão 53,5% dos casos novos notificados de 2005 a 2007, contemplando 1.173 municípios e 17,5% da população brasileira.

Dados parciais dos casos novos de 2009 indicam que 55% dos casos são em homens; que 57% são casos multibacilares, ou seja, as formas mais graves; que 7,2% dos diagnosticados apresentaram deformidades representado pelo grau 2 de incapacidade física e que 34% são analfabetos ou possuem até o 4º. ano de estudo incompleto.

Esses dados apresentam o perfil da doença no país e seu entendimento é fundamental para o desenvolvimento de ações estratégicas que contribuam para melhorar a atenção integral às pessoas atingidas pela hanseníase e o fortalecimento das parcerias intra e intersetoriais com organizações governamentais e não governamentais.

O controle da hanseníase é baseado no diagnóstico precoce, tratamento e a cura. A descentralização das ações é uma das estratégias para o controle da hanseníase e visa facilitar o acesso do paciente ao tratamento nas unidades de saúde mais próxima a sua moradia. Em abril de 2010, das unidades de saúde com pacientes de hanseníase em tratamento, 90,3% eram da atenção primária.

O Ministério da Saúde tem dado atenção especial às ações voltadas para os casos em menores de 15 anos, com a expansão do acesso às oportunidades de diagnóstico, tratamento e vigilância. A intensificação das ações de controle da hanseníase está relacionada ao comprometimento dos profissionais de saúde, da vontade política dos gestores nas três esferas de governo e da mobilização da população.

A estratégia prioritária adotada pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Hanseníase é o acompanhamento e assessoramento aos estados mais endêmicos fortalecendo a gestão descentralizada: na atenção integral às pessoas atingidas pela hanseníase, na vigilância epidemiológica, na capacitação dos profissionais de saúde, no apoio a pesquisas e ações de mobilização social.

Deve-se ressaltar que contribui para a detecção de casos no Brasil, o grande investimento na descentralização das ações de controle da hanseníase, com destaque à vigilância epidemiológica e fortalecimento do Sistema de Informação, implantado em todo o país. Outra área prioritária para o Ministério da Saúde é a atenção integral e humanizada para as pessoas atingidas pela hanseníase. Além disso, o Ministério da Saúde tem desenvolvido articulações ampliando as parcerias governamentais e não governamentais para o controle da hanseníase, destacando-se o desenvolvimento de campanhas informativas e educativas e de capacitações para profissionais de saúde, agentes comunitários de saúde e conselheiros estaduais e municipais de saúde.

Outra ação é a ampliação do conhecimento em hanseníase junto às categorias profissionais de saúde e pesquisadores, por meio das parcerias com universidades, entidades científicas e de classe como a Sociedade Brasileira de Dermatologia, Pediatria, Hansenologia, Oftalmologia, Medicina Tropical, Medicina de Família e Comunidade e Associação Brasileira de Enfermagem – ABEN, com ações direcionadas à educação permanente em hanseníase.

A mobilização social tem sido uma das ações estratégicas prioritárias do Ministério da Saúde que vai desde a atualização do site da Secretaria de Vigilância em Saúde até o apoio às ações desenvolvidas nos estados pelas coordenações estaduais e municipais e por parceiros não governamentais na luta contra a hanseníase, o preconceito e estigma. Destacamos as parcerias com o Projeto Franciscanos pela Hanseníase, que atua em 18 estados, e o Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase – MORHAN e Pastoral da Criança.

Destacamos também as articulações e parcerias com as organizações internacionais, como a Organização Mundial de Saúde - OMS, Organização Pan-americana - OPAS, Grupo Técnico Assessor OMS – TAG e Federação Internacional de Associações de Combate à Hanseníase – ILEP.

As iniciativas dos movimentos sociais são fundamentais para a identificação das necessidades da população, para dar legitimidade às ações desenvolvidas pelo Programa de Controle da Hanseníase, contribuindo para a reorganização do planejamento, para a mobilização social do governo e da sociedade na luta contra a doença.

Outra contribuição importante dos movimentos sociais para o planejamento da gestão tem sido em relação à mobilização social para as ações junto à Pastoral da Criança e às escolas, levando-se em conta os indicadores de casos novos em menores de 15 anos, buscando envolver professores e alunos no conhecimento e suspeição da hanseníase. Podemos também destacar a inclusão no planejamento de ações integradas com a Ouvidoria do SUS, fortalecendo esse canal de participação popular individual de cidadania e de direitos.

Caros líderes, pelo exposto acima, há muito que fazer, tanto na busca de casos novos, no encaminhamento e tratamento das pessoas atingidas pela hanseníase. Nós podemos dar uma valiosa contribuiçao.

Padre Ademar Rover Assessor da Pastoral da Criança

Os Indicadores Sobre Eliminação a Hanseniase

As informações da Folha Mensal de Ações sobre a Eliminação da Hanseníase (FAEH) são o resultado do esforço mensal dos líderes contra a doença, e vão trazer as respostas para as seguintes questões: O número e a idade de pessoas com suspeita de Hanseníase, identificadas pelo líder da Pastoral da Criança e confirmadas no serviço de saúde; número de pessoas com Hanseníase que tomam o medicamento e o número das que não estão recebendo o medicamento. O nível de resistência ao tratamento: âmbito pessoal, familiar, comunitário ou de acesso ao serviço de saúde.

Por isso é importante que a Folha de Ações sobre Eliminação da Hanseníase – FAEH seja enviada mensalmente para Coordenação Nacional da Pastoral da Criança junto com as Folhas de Acompanhamento e Avaliação Mensal das Ações Básicas de Saúde e Educação na comunidade - FABS.

Qualquer dúvida sobre a doença, ligue de graça:

Disk Saúde: 0800 61 1997 - Telehansen Morhan: 0800 26 2001

Descrição Casa aberta hanseníase

O que fazemos

Capacitamos líderes, em comunidades onde haja incidência de Hanseníase, para conhecerem a doença, esclarecerem as famílias e lutarem contra o preconceito que atinge as pessoas afetadas por ela.

Como fazemos

Os líderes:

  • conversam com as famílias nas Visitas Domiciliares, no dia da Celebração da Vida e em Rodas de Conversa;
  • incentivam o encaminhamento para o Serviço de Saúde quando há suspeita de hanseníase e acompanham o tratamento;
  • participam das campanhas de mobilização e conscientização sobre a Hanseníase, promovidas pelo Ministério da Saúde.

Cartilha Orientações para o líder comunitário sobre a hanseníase

Cartilha.pdf

Folha Mensal de Ações sobre Eliminação da Hanseníase - FAEH

FAEH.PDF

Dicas 25 - Hanseníase - junho/2004

Dicas 25.pdf

Hanseníase - esta doença tem cura

No Brasil, ainda há um alto índice de Hanseníase porque muitas pessoas não conhecem os sintomas da doença. Além disso, não sabem que ela pode ser tratada e curada. A falta de informação sobre a doença gera muito preconceito, o que prejudica a sua identificação e facilita o contágio de mais pessoas.

Este Dicas pretende servir como um importante material de apoio aos voluntários para informar e mobilizar a comunidade na luta contra a Hanseníase. É muito importante reunir líderes, padres, pastores, Pastoral da Saúde, Associação de Moradores e demais associações locais para discutir formas de trabalhar em conjunto para levar mais informação sobre a doença às famílias da comunidade.

Os líderes da Pastoral da Criança fortalecem a luta contra a Hanseníase no Brasil. Como estão bem próximos das famílias, podem ensiná-las a identificar sinais da doença e orientá-las sobre o tratamento.

Queremos relembrar que o Dicas tem como principal objetivo servir de instrumento de discussão nas Rodas de Conversa e reuniões comunitárias. Por isso, utilizamos o método VER, JULGAR, AGIR, AVALIAR e CELEBRAR. Ele tem por objetivo despertar o senso crítico e a capacidade de perceber os fatos como eles realmente acontecem, superando os preconceitos e o imediatismo.

VER

O momento de VER, relacionado com a Hanseníase, é conhecer o que existe de informação sobre a doença. Algumas perguntas freqüentes, descritas a seguir, podem ajudar o grupo iniciar a conversa sobre o assunto. Leia também a seção Aprendendo Mais, no jornal da Pastoral da Criança do mês de junho de 2004.

O que é Hanseníase?

É uma doença transmissível, causada por um micróbio (o bacilo de Hansen), que afeta principalmente a pele, a mucosa nasal e os nervos da face, braços, mãos, pernas e pés.

A Hanseníase tem cura?

Sim, utilizando-se medicamentos que provocam a morte dos bacilos. Porém, se o tratamento for tardio ou inadequado, a pessoa pode ficar com seqüelas (deformidades), mesmo já estando curada da doença. Neste caso, as deformidades não transmitem a doença.

Quais são os sinais e sintomas?

Os primeiros sinais da doença são manchas dormentes – ou seja, sem nenhuma sensibilidade ao calor, à dor ou ao tato – de cor esbranquiçada ou avermelhada. Se não for mancha dormente, não é mancha de Hanseníase. Isso é facilmente verificado pelo médico ou outro profissional treinado.

Como se pega Hanseníase?

A Hanseníase se pega somente de uma pessoa infectada que apresenta a forma contagiosa da doença e que ainda não começou o tratamento. Existem formas da doença que não são contagiosas. De qualquer jeito, a Hanseníase não se pega num aperto de mão, num abraço ou usando diversos utensílios como copos, talheres ou pratos, compartilhados pela família.

Como se trata a Hanseníase?

Hoje, o tratamento da doença é muito simples. Chama-se poliquimioterapia e é composto por 2 ou 3 medicamentos. Eles devem ser tomados diariamente, durante seis meses a um ano, conforme o estágio de desenvolvimento da doença. Nada muda na vida da pessoa durante o tratamento, ela pode continuar trabalhando, divertirse, namorar, estudar e dormir no mesmo quarto com outra pessoa. O medicamento é gratuito e pode ser encontrado em todos os postos e centros de saúde. Quando a doença não é descoberta e tratada cedo, o bacilo vai se multiplicando dentro do corpo (nervos), o que pode provocar deformidades físicas, além de o doente continuar contaminando outras pessoas.

Onde é feito o tratamento?

Nos postos e centros de saúde, que devem estar preparados para atender as pessoas que contraírem Hanseníase. A consulta e todo o tratamento, inclusive medicamentos, são gratuitos. É dever do governo atender a todas as necessidades do tratamento. O portador de Hanseníase, seus familiares e a comunidade devem exigir esse direito.

Alguém nasce com Hanseníase?

Não. Nenhuma pessoa nasce com Hanseníase. Se o pai ou a mãe têm Hanseníase, seu bebê nasce sem a doença. Se os pais não fizerem tratamento adequado para a doença, aí sim a criança poderá apresentar Hanseníase alguns anos mais tarde.

Quais os danos físicos que a doença pode causar?

Se a doença não for tratada no início, podem aparecer mais manchas e as manchas antigas podem se tornar maiores e mais dormentes. Devido à dormência, a pessoa pode ferir-se nas mãos e nos pés. É necessária atenção especial para os problemas nos olhos. Surgem formigamentos nas mãos e pés e inchaços nas mãos, pés, rosto e orelhas.

Os problemas físicos podem ser evitados?

Sim. Com o tratamento precoce e adequado, com orientação ao portador de Hanseníase e por meio de técnicas simples de prevenção, os problemas físicos podem ser evitados e até curados. Em todo o tratamento, é necessária a orientação de profissionais competentes.

Há necessidade de separar o portador de seus familiares?

Não. A pessoa que está fazendo tratamento de Hanseníase pode e deve ficar junto de sua família, no trabalho, na escola, sem sofrer separação ou rejeição. Todo portador de Hanseníase, mesmo os que apresentam formas contagiosas, deixam de contagiar as pessoas assim que iniciam o tratamento. Por isso, o tratamento é feito em ambulatório e o portador de Hanseníase deve continuar a realizar suas atividades normalmente.

É necessário afastar o paciente em tratamento do seu trabalho?

Não. Todos os pacientes que fazem tratamento regular devem continuar trabalhando normalmente. A legislação sanitária afirma que é dever dos profissionais da saúde "garantir a manutenção dos doentes no trabalho, independentemente da forma clínica observada". Fonte de consulta: pagina do Morhan – Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, www.morhan.org.br

JULGAR

Neste momento, convidamos os participantes a estudar a história e os fatos que estão relacionados com a Hanseníase, já verificados no momento de VER. É refletir sobre o que está acontecendo e o que pode ser feito para que não ocorra o aumento de casos de Hanseníase. A Pastoral da Criança busca referência para JULGAR a realidade em diferentes documentos como a Bíblia, o Guia do Líder da Pastoral da Criança, a Constituição Federal, a Lei 8.080/90 e 8.142/90 e o Estatuto da Criança e do Adolescente. O grupo pode fazer um confronto das informações apresentadas no momento de VER com o que está descrito a seguir. O objetivo deste estudo é entender POR QUE esta doença ainda não foi eliminada, já que existe tratamento de graça para todos!

Legislação

Os pacientes de Hanseníase têm todos os direitos assegurados como qualquer cidadão, além dos que lhe são garantidos pelas portarias ministeriais, que são os seguintes: a) Portaria n.º 724/eM, de 6/7/93, que instituiu o Comitê Técnico-Assessor de Dermatologia Sanitária; b) Portaria n.º 8141CM, de 22/07/93, que regulamenta o tratamento da Hanseníase no país (D.O. 4/8/93). Quanto aos deveres, os pacientes também devem ser alertados sobre as suas responsabilidades no tratamento, pois, sem isso, não haverá controle da infecção, cura da doença e nem a eliminação do problema no país. Para outras informações, procure o centro de saúde mais próximo de sua casa.

O preconceito é a pior doença

Para vencer a Hanseníase no Brasil, você já deu o primeiro passo. Ao ler a primeira parte deste Dicas, aprendeu a reconhecer os principais sintomas da Hanseníase. Agora, você já sabe que esta é uma doença que pode ser tratada e curada e que a pessoa que está sendo medicada não contagia outras pessoas e pode continuar a ter uma vida normal durante o tratamento. Mas, há um grande obstáculo que atrapalha esta luta, além da falta de perseverança no tratamento: o preconceito. É preciso fazer com que as pessoas mudem de atitude em relação à Hanseníase. A doença já foi conhecida de forma errada e com trágicas conseqüências pelo nome lepra. A palavra lepra, de origem grega, significa escamoso e designava, na antigüidade, doenças que hoje conhecemos por psoríase, eczema e outras dermatoses, doenças da pele. À medida que suas causas foram descobertas, essas doenças passaram a ter denominação apropriada. Em traduções da Bíblia, ainda se encontra a palavra lepra (Levítico, capítulos 13 e 14) para doenças diferentes da Hanseníase. Por essas razões, e também porque as palavras lepra e leproso estão associadas à idéia de impureza, vício, podridão e repugnância, é anticientífico e desumano considerá-las como sinônimos de Hanseníase e de portador de Hanseníase. O preconceito é fruto da ignorância. Para vencê-lo, é preciso levar às famílias e demais membros das comunidades informações sobre a Hanseníase: ensinar quais são os sintomas, como identificá-los, como tratar a doença. É preciso insistir sempre que a Hanseníase tem cura e que pode ser diagnosticada e tratada gratuitamente, bastando, para isso, dirigir-se ao posto de saúde mais próximo. É bom lembrar que o líder não pode afirmar para a família que a mancha é hanseníase; somente o médico pode dar o diagnóstico.

Com estes esclarecimentos, o grupo elenca as propostas que podem ajudar a eliminação da Hanseníase no seu município e no país!

Agir

Com base nas discussões anteriores, no momento do AGIR o grupo verifica que ações concretas nascem das propostas. Cada participante pode apresentar as sugestões para prevenir o aumento da doença e ajudar a encaminhar quem está doente.

Algumas perguntas podem ajudar a Pastoral da Criança a AGIR:

Que propostas preventivas relacionados com a Hanseníase poderiam ser realizadas:

  • Na família?
  • Na Comunidade?
  • No Serviço de Saúde?
  • No Conselho de Saúde?
  • Que parceiros podem ajudar em cada ação?
  • Qual será o prazo, que recursos são necessários e como conseguir estes recursos?

Importante: definir quais as ações prioritárias e os responsáveis pelo encaminhamento de cada uma delas.

A Pastoral da Criança pode ajudar

Este ano, mais uma vez, Governo e sociedade civil organizada se unem para um grande mutirão pela eliminação da Hanseníase no Brasil. Os líderes, coordenadores, equipes de apoio e coordenação da Pastoral da Criança têm uma contribuição de suma importância nesta ação, pois estão sempre em contato com as crianças e famílias acompanhadas e, por isso, podem orientá-las para identificar e tratar a Hanseníase em seus lares e em sua comunidade, seguindo as orientações do serviço de saúde.

O artigo da seção Cidadania e o Aprendendo Mais no Jornal da Pastoral da Criança do mês de junho de 2004, oferecem algumas sugestões sobre como o voluntário da Pastoral da Criança pode atuar neste mutirão.

O objetivo da Pastoral da Criança não é assumir todas as ações propostas nas rodas de conversa. Os líderes já fazem sua parte ao acompanhar crianças e orientar as famílias nos seus direitos e deveres. Por isso, lembre-se que outras pessoas da comunidade podem ser convidadas e, unidas com a Pastoral da Criança, podem somar esforços e dividir responsabilidades.

JULGAR

Nesse momento, verifica-se a satisfação do grupo com as decisões tomadas e discute-se o que pode melhorar para a próxima reunião. Planeja-se também o próximo encontro para avaliar as ações propostas nessa reunião. Uma pergunta que pode ser lembrada no futuro sobre este assunto: o número de pessoas detectadas com Hanseníase está diminuindo depois de 6 meses ou um ano?

CELEBRAR

O momento de CELEBRAR é agradecer a Deus pelo precioso dom da vida que Ele nos concede. É partilhar as conquistas com todas as pessoas envolvidas na luta para construir melhores condições de vida para as crianças e suas famílias. Qualquer dúvida sobre a doença, ligue de graça para o Telehansen: 0800 26 2001. Na ligação, não esqueça de dizer que você é voluntário da Pastoral da Criança. O empenho dos voluntários da Pastoral da Criança ajuda esclarecer as pessoas das comunidades sobre a Hanseníase, uma doença que tem cura!

Informações na Internet:

  • Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase: www.morhan.org.br
  • Ministério da Saúde: http://dtr2001.saude.gov.br/
  • Organização Pan-Americana da Saúde: http://www.opas.org.br/
  • Organização Mundial da Saúde: http://www.who.int/lep/

Fichas de Cadastro da Capacitação e de Inscrição do Capacitado

Clique aqui para acessar as fichas.