Mudanças entre as edições de "Indicadores de Alimentação e Hortas Caseiras"

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(Capacitação de Hortas Caseiras para Capacitadores R 11)
(Alimentação e Hortas Caseiras)
 
(6 revisões intermediárias pelo mesmo usuário não estão sendo mostradas)
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== Relatório Anual 2016 ==
 +
 
= Alimentação e Hortas Caseiras =
 
= Alimentação e Hortas Caseiras =
'''A ação complementar de Alimentação e Hortas Caseiras tem como objetivo principal fortalecer as Ações Básicas de Saúde da Pastoral da Criança .'''
 
  
 
'''O que fazemos:'''
 
'''O que fazemos:'''
Linha 13: Linha 14:
  
 
= Capacitações =
 
= Capacitações =
As capacitações da ação de hortas caseiras tiveram um aumento expressivo no ano de 2014, o que não se repetiu nos dois anos subsequentes, como mostra o relatório de 2015 e o que será mostrado abaixo referente ao ano de 2016. Observa-se uma queda no número de capacitações nesta ação, tanto para multiplicadores, capacitadores e líderes. É importante que as coordenações incentivem a promoção dessa ação, já que ela contribui para a nutrição e saúde das crianças e famílias acompanhadas pela Pastoral da Criança.  
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As capacitações da ação de hortas caseiras tiveram um aumento expressivo no ano de 2014, o que não se repetiu nos dois anos subsequentes, como mostra o relatório de 2015 e o que será mostrado abaixo referente ao ano de 2016. Observa-se uma queda no número de capacitações nesta ação, para multiplicadores e líderes. É importante que as coordenações incentivem a promoção dessa ação, já que ela contribui para a nutrição e saúde das crianças e famílias acompanhadas pela Pastoral da Criança.  
  
 
== Capacitação de Hortas Caseiras para Líderes P 11 ==
 
== Capacitação de Hortas Caseiras para Líderes P 11 ==
Linha 611: Linha 612:
 
== Capacitação de Hortas Caseiras para Multiplicadores M 11 ==
 
== Capacitação de Hortas Caseiras para Multiplicadores M 11 ==
 
Não houveram capacitações para multiplicadores de hortas caseiras nos anos de 2015 e 2016. Sugerimos que os coordenadores estaduais avaliem se os multiplicadores da ação estão atuantes ou se há necessidade de novos serem capacitados.
 
Não houveram capacitações para multiplicadores de hortas caseiras nos anos de 2015 e 2016. Sugerimos que os coordenadores estaduais avaliem se os multiplicadores da ação estão atuantes ou se há necessidade de novos serem capacitados.
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= Indicadores de Hortas =
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A partir dos dados coletado pelas Fabs Azuis, enviadas pelas comunidades que iniciaram a Ação do Acompanhamento Nutricional IMC/idade, listamos abaixo os 2 indicadores relacionados com as hortas caseiras:
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== % Crianças com Horta ==
 +
Esse indicador mostra as crianças que possuem horta em suas casas. Consideramos horta caseira, o plantio de 3 ou mais variedades de hortaliças, podendo incluir frutas.
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'''Brasil'''
 +
 +
O número de crianças com hortas permaneceu estável entre os anos de 2015 e 2016, conforme demonstra a tabela abaixo.
 +
{| class="wikitable"
 +
|-
 +
|Brasil
 +
|2016
 +
|2015
 +
|Variação %
 +
|Valor p
 +
|nº de folhas 2016
 +
|nº de folhas 2015
 +
|comunidades de referência 2016
 +
|comunidades de referência 2015
 +
|-
 +
|% crianças com horta
 +
|19,1
 +
|19,0
 +
| 0,31
 +
|Não sign.
 +
|24.071
 +
|16.392
 +
|3.034
 +
|1.960
 +
|}
 +
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br  Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt1, sintético.
 +
 +
'''Estados'''
 +
 +
O AM teve o maior aumento significativo neste indicador no período, seguido pelos estados do AP e MG. Já, o MT, AC e PA tiveram as maiores quedas significativas.
 +
{| class="wikitable"
 +
|'''Estados'''
 +
|'''2016'''
 +
|'''2015'''
 +
|'''Variação %'''
 +
|'''Valor p'''
 +
|-
 +
|(13) AMAZONAS
 +
|15,9
 +
|7,9
 +
|100,94
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(16) AMAPÁ
 +
|30,9
 +
|22,3
 +
|38,88
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(31) MINAS GERAIS
 +
|21,7
 +
|16,8
 +
|29,02
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(26) PERNAMBUCO
 +
|4,8
 +
|3,9
 +
|23,9
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(23) CEARÁ
 +
|6,8
 +
|5,7
 +
|17,63
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(32) ESPIRITO SANTO
 +
|6,6
 +
|5,7
 +
|16,14
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(50) MATO GROSSO DO SUL
 +
|54,7
 +
|47,4
 +
|15,32
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(21) MARANHÃO
 +
|24,5
 +
|21,6
 +
|13,42
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(25) PARAIBA
 +
|14,2
 +
|12,7
 +
|11,62
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(35) SÃO PAULO
 +
|8,8
 +
|8,1
 +
|8,07
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(43) RIO GRANDE DO SUL
 +
|23
 +
|21,3
 +
|7,83
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(17) TOCANTINS
 +
|41,7
 +
|39,2
 +
|6,36
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(22) PIAUI
 +
|15,3
 +
|14,5
 +
|5,09
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(28) SERGIPE
 +
|15,8
 +
|15,1
 +
|4,64
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(52) GOIÁS
 +
|14,4
 +
|13,9
 +
|3,49
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(42) SANTA CATARINA
 +
|35,2
 +
|34,5
 +
|2,11
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(41) PARANÁ
 +
|29,6
 +
|31
 +
| -4,34
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(29) BAHIA
 +
|17,5
 +
|19,1
 +
| -8,46
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(14) RORAIMA
 +
|49
 +
|55,9
 +
| -12,34
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(27) ALAGOAS
 +
|10,4
 +
|12,2
 +
| -14,19
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(24) RIO GRANDE DO NORTE
 +
|10,8
 +
|13,3
 +
| -19,12
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(53) DISTRITO FEDERAL
 +
|4,2
 +
|5,4
 +
| -21,46
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(33) RIO DE JANEIRO
 +
|7,2
 +
|9,4
 +
| -23,53
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(15) PARÁ
 +
|20,5
 +
|28,8
 +
| -28,82
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(11) RONDÔNIA
 +
|19,8
 +
|28,2
 +
| -29,85
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(12) ACRE
 +
|65,2
 +
|100
 +
| -34,81
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(51) MATO GROSSO
 +
|29,4
 +
|45,5
 +
| -35,38
 +
|p < 0,001
 +
|}
 +
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br  Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt1, sintético, detalhado por estados.
 +
 +
'''Dioceses'''
 +
 +
Dentre as mudanças significativas neste indicador no período, apresentaram os maiores aumentos a diocese de Sobral/CE, seguido pelas de São José dos Campos/SP e Bacabal/MA. Dentre as dioceses que apresentaram as maiores quedas neste indicador, estão São Paulo 212/SP, Crato/CE e Montes Claros/MG. 
 +
{| class="wikitable"
 +
|'''Maior aumento significativo'''
 +
|'''2016'''
 +
|'''2015'''
 +
|'''Variação %'''
 +
|'''Valor p'''
 +
|-
 +
|(51) Sobral
 +
|14,3
 +
|0,3
 +
|4490,69
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(269) São José dos Campos
 +
|13,4
 +
|3,7
 +
|265,83
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(123) Bacabal
 +
|48,3
 +
|17
 +
|184
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(183) Luz
 +
|28,3
 +
|12,3
 +
|129,78
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(1) Manaus
 +
|15,9
 +
|7,9
 +
|100,94
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(118) São Luís do Maranhão
 +
|16,8
 +
|10,3
 +
|62,53
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(392) Salgueiro
 +
|6
 +
|4,3
 +
|38,93
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(29) Macapá
 +
|30,9
 +
|22,3
 +
|38,88
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(321) Novo Hamburgo
 +
|17,4
 +
|13,2
 +
|31,49
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(318) Santo Ângelo
 +
|38,6
 +
|30,7
 +
|25,85
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|'''Maior queda significativa'''
 +
|'''2016'''
 +
|'''2015'''
 +
|'''Variação %'''
 +
|'''Valor p'''
 +
|-
 +
|(133) Imperatriz
 +
|28,1
 +
|37,5
 +
| -25,06
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(114) Aracaju
 +
|11
 +
|15,1
 +
| -27,43
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(87) São Salvador da Bahia
 +
|9
 +
|12,5
 +
| -27,79
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(5) Cruzeiro do Sul
 +
|65,2
 +
|100
 +
| -34,81
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(282) Jacarezinho
 +
|28,1
 +
|44,5
 +
| -36,99
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(154) Duque de Caxias
 +
|5,5
 +
|9,7
 +
| -42,82
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(284) Apucarana
 +
|5,9
 +
|10,3
 +
| -43,01
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(172) Montes Claros
 +
|36,5
 +
|71,8
 +
| -49,11
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(48) Crato
 +
|11,2
 +
|27,7
 +
| -59,45
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(212) São Paulo
 +
|1,1
 +
|2,8
 +
| -62,6
 +
|p < 0,05
 +
|}
 +
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br  Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt1, sintético, detalhado por dioceses.
 +
 +
'''Regiões'''
 +
 +
Apresentaram aumento significativo do percentual de crianças com hortas, as regiões Norte e Nordeste.
 +
{| class="wikitable"
 +
|'''Regiões'''
 +
|'''2016'''
 +
|'''2015'''
 +
|'''Variação %'''
 +
|'''Valor p'''
 +
|-
 +
|(1) NORTE
 +
|26,9
 +
|24
 +
|11,97
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(2) NORDESTE
 +
|12,4
 +
|11,3
 +
|9,95
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(3) SUDESTE
 +
|11,4
 +
|10,9
 +
|3,8
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(5) CENTRO-OESTE
 +
|24,7
 +
|23,9
 +
|3
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(4) SUL
 +
|28,4
 +
|28,9
 +
| -1,62
 +
|Não Sig.
 +
|}
 +
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br  Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt1, sintético, detalhado por regiões.
 +
 +
== % Crianças que comeram da Horta ==
 +
Este indicador nos permite analisar se a horta caseira desenvolvida pela família está exercendo sua função, ou seja, os alimentos produzidos estão sendo utilizados na alimentação da família.
 +
 +
'''Brasil'''
 +
 +
Houve uma queda, porém não significativa no consumo de alimentos produzidos pelas hortas caseiras no período. 
 +
{| class="wikitable"
 +
|-
 +
|Brasil
 +
|2016
 +
|2015
 +
|Variação %
 +
|Valor p
 +
|nº de folhas 2016
 +
|nº de folhas 2015
 +
|comunidades de referência 2016
 +
|comunidades de referência 2015
 +
|-
 +
|% crianças com horta
 +
|91,7
 +
|92,3
 +
| -0,62
 +
|Não sign.
 +
|15.931
 +
|10.845
 +
|2.329
 +
|1.515
 +
|}Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br  Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt2, sintético.
 +
 +
'''Estados'''
 +
 +
Os maiores aumentos significativos neste indicador aconteceram nos estados da PB, AM e CE. Já, as maiores quedas, foram registradas em SE, RJ e MA, conforme mostra a tabela abaixo:
 +
{| class="wikitable"
 +
|'''Estados'''
 +
|'''2016'''
 +
|'''2015'''
 +
|'''Variação %'''
 +
|'''Valor p'''
 +
|-
 +
|(25) PARAIBA
 +
|93,6
 +
|75,4
 +
|24,08
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(13) AMAZONAS
 +
|97,9
 +
|82,5
 +
|18,63
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(23) CEARÁ
 +
|97,1
 +
|91,8
 +
|5,85
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(11) RONDÔNIA
 +
|100
 +
|95,1
 +
|5,19
 +
| ---
 +
|-
 +
|(15) PARÁ
 +
|93,5
 +
|89,8
 +
|4,2
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(26) PERNAMBUCO
 +
|92,3
 +
|89,4
 +
|3,27
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(50) MATO GROSSO DO SUL
 +
|99,9
 +
|96,8
 +
|3,15
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(16) AMAPÁ
 +
|82,6
 +
|80,5
 +
|2,7
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(42) SANTA CATARINA
 +
|97,5
 +
|95,1
 +
|2,53
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(22) PIAUI
 +
|90,7
 +
|88,9
 +
|2,02
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(17) TOCANTINS
 +
|97
 +
|96,3
 +
|0,77
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(53) DISTRITO FEDERAL
 +
|86,1
 +
|85,6
 +
|0,58
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(29) BAHIA
 +
|92,3
 +
|92
 +
|0,4
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(24) RIO GRANDE DO NORTE
 +
|99
 +
|98,8
 +
|0,17
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(14) RORAIMA
 +
|100
 +
|100
 +
|0
 +
| ---
 +
|-
 +
|(41) PARANÁ
 +
|92,2
 +
|92,2
 +
| -0,03
 +
| ---
 +
|-
 +
|(32) ESPIRITO SANTO
 +
|93,9
 +
|94
 +
| -0,07
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(43) RIO GRANDE DO SUL
 +
|95,1
 +
|95,8
 +
| -0,72
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(31) MINAS GERAIS
 +
|96,4
 +
|97,2
 +
| -0,78
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(52) GOIÁS
 +
|93,9
 +
|95,8
 +
| -2,07
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(35) SÃO PAULO
 +
|91,7
 +
|93,8
 +
| -2,31
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(51) MATO GROSSO
 +
|80,6
 +
|82,6
 +
| -2,44
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(27) ALAGOAS
 +
|89,2
 +
|92,5
 +
| -3,56
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(21) MARANHÃO
 +
|92,2
 +
|97,2
 +
| -5,19
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(12) ACRE
 +
|93,9
 +
|100
 +
| -6,11
 +
|Não Sig.
 +
|-
 +
|(33) RIO DE JANEIRO
 +
|80,8
 +
|86,9
 +
| -7,04
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(28) SERGIPE
 +
|83,6
 +
|92,1
 +
| -9,25
 +
|p < 0,01
 +
|}
 +
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br  Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt2, sintético, detalhado por estados.
 +
 +
'''Dioceses'''
 +
 +
Quanto às dioceses que apresentaram variações significativas neste indicador no período, Crato/CE, Paraíba/PB e Luiziânia/GO apresentaram os maiores aumentos e Montenegro/RS, São Luís do MA e Duque de Caxias/RJ as maiores quedas.
 +
{| class="wikitable"
 +
|'''Maior aumento significativo'''
 +
|'''2016'''
 +
|'''2015'''
 +
|'''Variação %'''
 +
|'''Valor p'''
 +
|-
 +
|(48) Crato
 +
|100
 +
|68
 +
|47,04
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(70) Paraíba
 +
|91,9
 +
|71,4
 +
|28,69
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(336) Luziânia
 +
|98,6
 +
|82,7
 +
|19,19
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(1) Manaus
 +
|97,9
 +
|82,5
 +
|18,63
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(57) Olinda e Recife
 +
|98,5
 +
|83,4
 +
|18,08
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(270) Curitiba
 +
|99,6
 +
|87,2
 +
|14,15
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(298) Porto Alegre
 +
|98,1
 +
|90,5
 +
|8,37
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(157) Niterói
 +
|97
 +
|90,1
 +
|7,65
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(306) Caxias do Sul
 +
|96,9
 +
|91
 +
|6,5
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(328) Chapecó
 +
|96,9
 +
|93,2
 +
|4,01
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|'''Maior queda significativa'''
 +
|'''2016'''
 +
|'''2015'''
 +
|'''Variação %'''
 +
|'''Valor p'''
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|-
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|(345) Anápolis
 +
|93,3
 +
|96,8
 +
| -3,69
 +
|p < 0,05
 +
|-
 +
|(371) Sinop
 +
|82,1
 +
|94,8
 +
| -13,34
 +
|p < 0,001
 +
|-
 +
|(154) Duque de Caxias
 +
|77,1
 +
|89
 +
| -13,43
 +
|p < 0,01
 +
|-
 +
|(118) São Luís do Maranhão
 +
|77,5
 +
|94,7
 +
| -18,15
 +
|p < 0,05
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|-
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|(303) Montenegro
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|42,9
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|93,2
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| -53,95
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|p < 0,05
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|}
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Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br  Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt2, sintético, detalhado por dioceses.
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'''Regiões'''
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Mudanças significativas neste indicador ocorreram na região Norte, maior aumento, e a região Centro-oeste teve a maior queda.
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{| class="wikitable"
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|'''Regiões'''
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|'''2016'''
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|'''2015'''
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|'''Variação %'''
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|'''Valor p'''
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|-
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|(1) NORTE
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|93,2
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|89,7
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|3,97
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|p < 0,01
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|(2) NORDESTE
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|92,1
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|91,6
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|0,47
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|Não Sig.
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|(4) SUL
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|93,4
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|93
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|0,42
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|Não Sig.
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|-
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|(3) SUDESTE
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|92,2
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|93,6
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| -1,52
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|Não Sig.
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|-
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|(5) CENTRO-OESTE
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|85,1
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|89,2
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| -4,58
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|p < 0,001
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|}
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Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br  Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt2, sintético, detalhado por regiões.
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= Reflexão =
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'''Alimentação in natura protege contra o câncer.'''
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Nos países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, a má alimentação corresponde por até 20% dos casos de câncer e por 35% das mortes causadas pela temível doença – apenas atrás do tabagismo. Segundo Thainá Alves Malhão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) o hábito de uma alimentação in natura, baseada em frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, tem efeito protetor contra o câncer, podendo evitar entre três e quatro milhões de novos casos da doença, por ano, no mundo. “O oposto é uma dieta baseada em produtos ultraprocessados, que são aqueles prontos para o consumo ou que necessitam apenas aquecer, além de bebidas açucaradas”, explicou. Em 2011, por exemplo, o estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com 18 produtos que estampavam a imagem de uma fruta em seu rótulo, revelou que oito não apresentaram nenhum vestígio da fruta em questão. Na maior parte dos outros dez produtos, havia apenas cerca de 1% da fruta.
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'''Link da reportagem completa:''' https://saude-popular.org/2016/10/populacao-ainda-ignora-relacao-entre-cancer-e-alimentacao-adequada/
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De acordo com BORGES, 2016, os brasileiros de baixa renda gastam uma significativa parte da sua renda total em alimentos com alta concentração de óleos, gorduras e açúcares, carnes gordas e alimentos industrializados com alta densidade energética. Pouco se gasta com frutas e hortaliças e, sobre esses, o consumo é monótono, ou seja, sem variedade. Sabemos que muitos alimentos saudáveis encontram-se com custos elevados, tornando difícil que essa população consiga ter uma alimentação variada conforme as recomendações.
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'''Portanto, como podemos contribuir para que as famílias acompanhadas pela Pastoral da Criança possam ser beneficiadas com uma alimentação com qualidade e quantidade adequada, permanentemente?'''
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A ação de Alimentação e Hortas Caseiras, busca esse auxílio. Ter uma horta em casa, com os alimentos, temperos utilizados no dia a dia da família, prontos para colher, sem custo e sem veneno, ajuda a família toda a ter uma alimentação rica em nutrientes. Não importa que na casa não haja muito espaço, a capacitação traz alternativas para serem feitos pequenos cultivos em garrafas, potes de leite e outros recipientes que normalmente vão para o lixo. Estimular a utilização de alimentos regionais, saborosos e com baixo custo é uma grande ajuda que os líderes podem dar às famílias que acompanham.

Edição atual tal como às 15h23min de 10 de março de 2017

Relatório Anual 2016

Alimentação e Hortas Caseiras

O que fazemos:

Procuramos contribuir para que todas as famílias acompanhadas conquistem o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), ou seja, estejam livres da fome e da má nutrição e tenham uma alimentação saudável em qualidade e quantidade de forma permanente. Incentivamos o consumo de alimentos regionais, livres de agrotóxicos, provenientes da agricultura familiar e urbana, e encorajamos o próprio cultivo em casa, seja ele no terreno ou em pequenos recipientes, possível de realizar em qualquer espaço.

Como fazemos:

Por meio de capacitações com metodologia participativa, trocamos saberes e sabores objetivando sensibilizar as mães, da importância de uma alimentação saudável para obter-se uma melhor qualidade de vida para toda a família. Receitas que procuram utilizam integralmente os alimentos são feitas juntamente com as mães ao mesmo tempo que divide-se os saberes, os quais muitas vezes foram adquiridos por gerações, dando oportunidade para as mães mostrarem seus talentos e cultura. Também são trabalhados nessa capacitação a higienização, o valor nutritivo dos alimentos, o não desperdício e o passo a passo para fazer uma horta caseira e o composto.

Este trabalho complementa as ações básicas desenvolvida pelos líderes, os quais utilizam o Guia do Líder como material orientador e o Manual de Hortas Caseiras.

Capacitações

As capacitações da ação de hortas caseiras tiveram um aumento expressivo no ano de 2014, o que não se repetiu nos dois anos subsequentes, como mostra o relatório de 2015 e o que será mostrado abaixo referente ao ano de 2016. Observa-se uma queda no número de capacitações nesta ação, para multiplicadores e líderes. É importante que as coordenações incentivem a promoção dessa ação, já que ela contribui para a nutrição e saúde das crianças e famílias acompanhadas pela Pastoral da Criança.

Capacitação de Hortas Caseiras para Líderes P 11

Brasil

O número de líderes capacitados no ano de 2016 caiu 7,87%, comparado com o ano de 2015, conforme mostram os dados abaixo:

Pessoas capacitadas 2016 2015 Variação % nº de folhas 2016 nº de folhas 2015 comunidades de referência 2016 comunidades de referência 2015
Nº capacitados em Alimentação e Hortas (P11) 1.135 1.232 -7,87 129 141 117 122

Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador p11, sintético.

Coordenação estadual

Os estados que se destacaram pelo maior número de líderes capacitados no referido período foram: SP, RJ e PR.

Coordenação estadual Total P11 2016 2015 Variação %
(SP) SÃO PAULO 894 406 488 -16,8
(RJ) RIO DE JANEIRO 163 97 66 46,97
(PR) PARANÁ 154 86 68 26,47
(MG) MINAS GERAIS 149 93 56 66,07
(SC) SANTA CATARINA 142 95 47 102,13
(BA) BAHIA 114 52 62 -16,13
(PA) PARÁ 96 39 57 -31,58
(MA) MARANHÃO 85 0 85 -100
(SE) SERGIPE 80 80 0 INDEFINÍVEL
(AM) AMAZONAS 78 26 52 -50
(RS) RIO GRANDE DO SUL 70 40 30 33,33
(RO) RONDÔNIA 61 19 42 -54,76
(MS) MATO GROSSO DO SUL 50 8 42 -80,95
(GO) GOIÁS 43 9 34 -73,53
(MT) MATO GROSSO 41 21 20 5
(ES) ESPIRITO SANTO 39 25 14 78,57
(PI) PIAUI 32 7 25 -72
(CE) CEARÁ 31 0 31 -100
(AL) ALAGOAS 22 22 0 INDEFINÍVEL
(RN) RIO GRANDE DO NORTE 13 0 13 -100
(TO) TOCANTINS 10 10 0 INDEFINÍVEL

Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador p11, sintético, detalhado por coordenação estadual.

Setores

A tabela a seguir mostra o somatório de líderes capacitados nos anos de 2015 e 2016 (nº total P11), seguido do número de capacitações em cada ano e a variação em percentual. Os setores de Presidente Prudente, São José dos Campos e Marília, todos de SP, se destacaram pelo maior número de líderes capacitados.

Setor nº total P11 2016 2015 Variação %
Maior nº de líderes capacitados
(242) Presidente Prudente 96 52 44 18,18
(269) São José dos Campos 65 44 21 109,52
(239) Marília 54 41 13 215,38
(329) Rio do Sul 46 25 21 19,05
(215) São Paulo - Santana 43 24 19 26,32
(394) Santa Cruz do Rio de Janeiro 36 26 10 160
(110) Serrinha 36 22 14 57,14
(275) Ponta Grossa 31 21 10 110
(1) Manaus 31 19 12 58,33
(234) Mogi das Cruzes 14 8 6 33,33
(248) Amparo 13 9 4 125

A seguir, estão listados os 10 setores que tiveram o menor número de líderes capacitados no tema no período:

Menor nº de líderes capacitados nº total P11 2016 2015 Variação %
(195) Pouso Alegre 1 --- 1 -100
(249) São Carlos 2 --- 2 -100
(34) Abaetetuba 2 2 --- INDEFINÍVEL
(337) Jataí 3 --- 3 -100
(252) Limeira 4 --- 4 -100
(278) Guarapuava 4 --- 4 -100
(4) Borba 4 --- 4 -100
(260) Franca 5 --- 5 -100
(217) São Paulo - Ipiranga 5 5 --- INDEFINÍVEL
(306) Caxias do Sul 5 5 --- INDEFINÍVEL

Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador p11, sintético, detalhado por setor.

Capacitação de Hortas Caseiras para Capacitadores R 11

Brasil

O número de capacitadores formados no ano de 2016 aumentou em 3,66% comparando com 2015, conforme mostra a tabela:

Pessoas capacitadas 2016 2015 Variação % nº de folhas 2016 nº de folhas 2015 comunidades de referência 2016 comunidades de referência 2015
Nº capacitadores em Alimentação e Hortas (R11) 170 164 3,66 24 22 23 21

Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador r11, sintético.

Coordenação estadual

A tabela a seguir mostra o somatório de capacitadores formados nos anos de 2015 e 2016 (Total R11), seguido do número de capacitações em cada ano e a variação percentual. SP, SC e RS foram os estados que mais capacitaram capacitadores no período.

Estados Total R11 2016 2015 Variação %
(SP) SÃO PAULO 97 44 53 -16,98
(SC) SANTA CATARINA 35 27 8 237,5
(RS) RIO GRANDE DO SUL 25 18 7 157,14
(BA) BAHIA 25 1 24 -95,83
(RJ) RIO DE JANEIRO 23 15 8 87,5
(MS) MATO GROSSO DO SUL 20 0 20 -100
(SE) SERGIPE 19 19 0 INDEFINÍVEL
(AM) AMAZONAS 18 15 3 400
(TO) TOCANTINS 14 0 14 -100
(AL) ALAGOAS 14 14 0 INDEFINÍVEL
(PI) PIAUI 12 0 12 -100
(PR) PARANÁ 11 11 0 INDEFINÍVEL
(CE) CEARÁ 8 0 8 -100
(MG) MINAS GERAIS 5 0 5 -100
(RO) RONDÔNIA 4 4 0 INDEFINÍVEL
(MT) MATO GROSSO 3 2 1 100
(MA) MARANHÃO 1 0 1 -100

Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador r11, sintético, detalhado por coordenação estadual.

Setores

A tabela a seguir mostra o somatório de capacitadores capacitados nos anos de 2015 e 2016 (Total R11), seguido do número de capacitadores formados em cada ano e a variação em percentual. Os setores de Jundiaí/SP, Jardim/MS, seguidos por Estância/AL e Criciúma/SC se destacaram pelo maior número de capacitadores capacitados.

Maior nº de capacitadores capacitados Total R11 2016 2015 Variação %
(223) Jundiaí 33 9 24 -62,5
(358) Jardim 20 0 20 -100
(115) Estância 19 19 0 INDEFINÍVEL
(332) Criciúma 19 11 8 37,5
(342) Miracema do Tocantins 14 0 14 -100
(393) Camaçari 14 0 14 -100
(80) Penedo 14 14 0 INDEFINÍVEL
(239) Marília 13 13 0 INDEFINÍVEL
(141) Campo Maior 12 0 12 -100
(253) Bragança Paulista 12 0 12 -100
Menor nº de capacitadores capacitados Total R11 2016 2015 Variação %
(163) Mariana 5 0 5 -100
(154) Duque de Caxias 5 0 5 -100
(262) Jales 4 0 4 -100
(23) Ji-Paraná 4 4 0 INDEFINÍVEL
(231) Itapetininga 3 0 3 -100
(394) Santa Cruz do Rio de Janeiro 2 0 2 -100
(370) Rondonópolis/Guiratinga 2 2 0 INDEFINÍVEL
(349) São Félix do Araguaia 1 0 1 -100
(128) Coroatá 1 0 1 -100
(150) São Sebastião do RJ - Oeste 1 0 1 -100

Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador r11, sintético, detalhado por setores.

Capacitação de Hortas Caseiras para Multiplicadores M 11

Não houveram capacitações para multiplicadores de hortas caseiras nos anos de 2015 e 2016. Sugerimos que os coordenadores estaduais avaliem se os multiplicadores da ação estão atuantes ou se há necessidade de novos serem capacitados.

Indicadores de Hortas

A partir dos dados coletado pelas Fabs Azuis, enviadas pelas comunidades que iniciaram a Ação do Acompanhamento Nutricional IMC/idade, listamos abaixo os 2 indicadores relacionados com as hortas caseiras:

% Crianças com Horta

Esse indicador mostra as crianças que possuem horta em suas casas. Consideramos horta caseira, o plantio de 3 ou mais variedades de hortaliças, podendo incluir frutas.

Brasil

O número de crianças com hortas permaneceu estável entre os anos de 2015 e 2016, conforme demonstra a tabela abaixo.

Brasil 2016 2015 Variação % Valor p nº de folhas 2016 nº de folhas 2015 comunidades de referência 2016 comunidades de referência 2015
% crianças com horta 19,1 19,0 0,31 Não sign. 24.071 16.392 3.034 1.960

Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt1, sintético.

Estados

O AM teve o maior aumento significativo neste indicador no período, seguido pelos estados do AP e MG. Já, o MT, AC e PA tiveram as maiores quedas significativas.

Estados 2016 2015 Variação % Valor p
(13) AMAZONAS 15,9 7,9 100,94 p < 0,001
(16) AMAPÁ 30,9 22,3 38,88 p < 0,01
(31) MINAS GERAIS 21,7 16,8 29,02 p < 0,001
(26) PERNAMBUCO 4,8 3,9 23,9 p < 0,05
(23) CEARÁ 6,8 5,7 17,63 p < 0,05
(32) ESPIRITO SANTO 6,6 5,7 16,14 Não Sig.
(50) MATO GROSSO DO SUL 54,7 47,4 15,32 p < 0,05
(21) MARANHÃO 24,5 21,6 13,42 p < 0,05
(25) PARAIBA 14,2 12,7 11,62 Não Sig.
(35) SÃO PAULO 8,8 8,1 8,07 Não Sig.
(43) RIO GRANDE DO SUL 23 21,3 7,83 p < 0,05
(17) TOCANTINS 41,7 39,2 6,36 Não Sig.
(22) PIAUI 15,3 14,5 5,09 Não Sig.
(28) SERGIPE 15,8 15,1 4,64 Não Sig.
(52) GOIÁS 14,4 13,9 3,49 Não Sig.
(42) SANTA CATARINA 35,2 34,5 2,11 Não Sig.
(41) PARANÁ 29,6 31 -4,34 p < 0,01
(29) BAHIA 17,5 19,1 -8,46 Não Sig.
(14) RORAIMA 49 55,9 -12,34 Não Sig.
(27) ALAGOAS 10,4 12,2 -14,19 Não Sig.
(24) RIO GRANDE DO NORTE 10,8 13,3 -19,12 Não Sig.
(53) DISTRITO FEDERAL 4,2 5,4 -21,46 Não Sig.
(33) RIO DE JANEIRO 7,2 9,4 -23,53 p < 0,001
(15) PARÁ 20,5 28,8 -28,82 p < 0,001
(11) RONDÔNIA 19,8 28,2 -29,85 Não Sig.
(12) ACRE 65,2 100 -34,81 p < 0,001
(51) MATO GROSSO 29,4 45,5 -35,38 p < 0,001

Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt1, sintético, detalhado por estados.

Dioceses

Dentre as mudanças significativas neste indicador no período, apresentaram os maiores aumentos a diocese de Sobral/CE, seguido pelas de São José dos Campos/SP e Bacabal/MA. Dentre as dioceses que apresentaram as maiores quedas neste indicador, estão São Paulo 212/SP, Crato/CE e Montes Claros/MG.

Maior aumento significativo 2016 2015 Variação % Valor p
(51) Sobral 14,3 0,3 4490,69 p < 0,001
(269) São José dos Campos 13,4 3,7 265,83 p < 0,001
(123) Bacabal 48,3 17 184 p < 0,001
(183) Luz 28,3 12,3 129,78 p < 0,001
(1) Manaus 15,9 7,9 100,94 p < 0,001
(118) São Luís do Maranhão 16,8 10,3 62,53 p < 0,05
(392) Salgueiro 6 4,3 38,93 p < 0,01
(29) Macapá 30,9 22,3 38,88 p < 0,01
(321) Novo Hamburgo 17,4 13,2 31,49 p < 0,01
(318) Santo Ângelo 38,6 30,7 25,85 p < 0,001
Maior queda significativa 2016 2015 Variação % Valor p
(133) Imperatriz 28,1 37,5 -25,06 p < 0,05
(114) Aracaju 11 15,1 -27,43 p < 0,01
(87) São Salvador da Bahia 9 12,5 -27,79 p < 0,001
(5) Cruzeiro do Sul 65,2 100 -34,81 p < 0,001
(282) Jacarezinho 28,1 44,5 -36,99 p < 0,001
(154) Duque de Caxias 5,5 9,7 -42,82 p < 0,001
(284) Apucarana 5,9 10,3 -43,01 p < 0,05
(172) Montes Claros 36,5 71,8 -49,11 p < 0,01
(48) Crato 11,2 27,7 -59,45 p < 0,001
(212) São Paulo 1,1 2,8 -62,6 p < 0,05

Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt1, sintético, detalhado por dioceses.

Regiões

Apresentaram aumento significativo do percentual de crianças com hortas, as regiões Norte e Nordeste.

Regiões 2016 2015 Variação % Valor p
(1) NORTE 26,9 24 11,97 p < 0,01
(2) NORDESTE 12,4 11,3 9,95 p < 0,001
(3) SUDESTE 11,4 10,9 3,8 Não Sig.
(5) CENTRO-OESTE 24,7 23,9 3 Não Sig.
(4) SUL 28,4 28,9 -1,62 Não Sig.

Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt1, sintético, detalhado por regiões.

% Crianças que comeram da Horta

Este indicador nos permite analisar se a horta caseira desenvolvida pela família está exercendo sua função, ou seja, os alimentos produzidos estão sendo utilizados na alimentação da família.

Brasil

Houve uma queda, porém não significativa no consumo de alimentos produzidos pelas hortas caseiras no período.

Brasil 2016 2015 Variação % Valor p nº de folhas 2016 nº de folhas 2015 comunidades de referência 2016 comunidades de referência 2015
% crianças com horta 91,7 92,3 -0,62 Não sign. 15.931 10.845 2.329 1.515
Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt2, sintético.

Estados

Os maiores aumentos significativos neste indicador aconteceram nos estados da PB, AM e CE. Já, as maiores quedas, foram registradas em SE, RJ e MA, conforme mostra a tabela abaixo:

Estados 2016 2015 Variação % Valor p
(25) PARAIBA 93,6 75,4 24,08 p < 0,001
(13) AMAZONAS 97,9 82,5 18,63 p < 0,001
(23) CEARÁ 97,1 91,8 5,85 p < 0,01
(11) RONDÔNIA 100 95,1 5,19 ---
(15) PARÁ 93,5 89,8 4,2 Não Sig.
(26) PERNAMBUCO 92,3 89,4 3,27 Não Sig.
(50) MATO GROSSO DO SUL 99,9 96,8 3,15 p < 0,01
(16) AMAPÁ 82,6 80,5 2,7 Não Sig.
(42) SANTA CATARINA 97,5 95,1 2,53 p < 0,05
(22) PIAUI 90,7 88,9 2,02 Não Sig.
(17) TOCANTINS 97 96,3 0,77 Não Sig.
(53) DISTRITO FEDERAL 86,1 85,6 0,58 Não Sig.
(29) BAHIA 92,3 92 0,4 Não Sig.
(24) RIO GRANDE DO NORTE 99 98,8 0,17 Não Sig.
(14) RORAIMA 100 100 0 ---
(41) PARANÁ 92,2 92,2 -0,03 ---
(32) ESPIRITO SANTO 93,9 94 -0,07 Não Sig.
(43) RIO GRANDE DO SUL 95,1 95,8 -0,72 Não Sig.
(31) MINAS GERAIS 96,4 97,2 -0,78 Não Sig.
(52) GOIÁS 93,9 95,8 -2,07 Não Sig.
(35) SÃO PAULO 91,7 93,8 -2,31 Não Sig.
(51) MATO GROSSO 80,6 82,6 -2,44 Não Sig.
(27) ALAGOAS 89,2 92,5 -3,56 Não Sig.
(21) MARANHÃO 92,2 97,2 -5,19 p < 0,01
(12) ACRE 93,9 100 -6,11 Não Sig.
(33) RIO DE JANEIRO 80,8 86,9 -7,04 p < 0,01
(28) SERGIPE 83,6 92,1 -9,25 p < 0,01

Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt2, sintético, detalhado por estados.

Dioceses

Quanto às dioceses que apresentaram variações significativas neste indicador no período, Crato/CE, Paraíba/PB e Luiziânia/GO apresentaram os maiores aumentos e Montenegro/RS, São Luís do MA e Duque de Caxias/RJ as maiores quedas.

Maior aumento significativo 2016 2015 Variação % Valor p
(48) Crato 100 68 47,04 p < 0,05
(70) Paraíba 91,9 71,4 28,69 p < 0,01
(336) Luziânia 98,6 82,7 19,19 p < 0,05
(1) Manaus 97,9 82,5 18,63 p < 0,001
(57) Olinda e Recife 98,5 83,4 18,08 p < 0,01
(270) Curitiba 99,6 87,2 14,15 p < 0,05
(298) Porto Alegre 98,1 90,5 8,37 p < 0,01
(157) Niterói 97 90,1 7,65 p < 0,05
(306) Caxias do Sul 96,9 91 6,5 p < 0,05
(328) Chapecó 96,9 93,2 4,01 p < 0,01
Maior queda significativa 2016 2015 Variação % Valor p
(345) Anápolis 93,3 96,8 -3,69 p < 0,05
(371) Sinop 82,1 94,8 -13,34 p < 0,001
(154) Duque de Caxias 77,1 89 -13,43 p < 0,01
(118) São Luís do Maranhão 77,5 94,7 -18,15 p < 0,05
(303) Montenegro 42,9 93,2 -53,95 p < 0,05

Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt2, sintético, detalhado por dioceses.

Regiões

Mudanças significativas neste indicador ocorreram na região Norte, maior aumento, e a região Centro-oeste teve a maior queda.

Regiões 2016 2015 Variação % Valor p
(1) NORTE 93,2 89,7 3,97 p < 0,01
(2) NORDESTE 92,1 91,6 0,47 Não Sig.
(4) SUL 93,4 93 0,42 Não Sig.
(3) SUDESTE 92,2 93,6 -1,52 Não Sig.
(5) CENTRO-OESTE 85,1 89,2 -4,58 p < 0,001

Fonte: nsi.pastoraldacrianca.org.br Dados acessados em 09/03/17. Menu de acesso, extrato de indicadores, abrangência nacional, comparação dos anos, indicador hrt2, sintético, detalhado por regiões.

Reflexão

Alimentação in natura protege contra o câncer.

Nos países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, a má alimentação corresponde por até 20% dos casos de câncer e por 35% das mortes causadas pela temível doença – apenas atrás do tabagismo. Segundo Thainá Alves Malhão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) o hábito de uma alimentação in natura, baseada em frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, tem efeito protetor contra o câncer, podendo evitar entre três e quatro milhões de novos casos da doença, por ano, no mundo. “O oposto é uma dieta baseada em produtos ultraprocessados, que são aqueles prontos para o consumo ou que necessitam apenas aquecer, além de bebidas açucaradas”, explicou. Em 2011, por exemplo, o estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com 18 produtos que estampavam a imagem de uma fruta em seu rótulo, revelou que oito não apresentaram nenhum vestígio da fruta em questão. Na maior parte dos outros dez produtos, havia apenas cerca de 1% da fruta.

Link da reportagem completa: https://saude-popular.org/2016/10/populacao-ainda-ignora-relacao-entre-cancer-e-alimentacao-adequada/

De acordo com BORGES, 2016, os brasileiros de baixa renda gastam uma significativa parte da sua renda total em alimentos com alta concentração de óleos, gorduras e açúcares, carnes gordas e alimentos industrializados com alta densidade energética. Pouco se gasta com frutas e hortaliças e, sobre esses, o consumo é monótono, ou seja, sem variedade. Sabemos que muitos alimentos saudáveis encontram-se com custos elevados, tornando difícil que essa população consiga ter uma alimentação variada conforme as recomendações.

Portanto, como podemos contribuir para que as famílias acompanhadas pela Pastoral da Criança possam ser beneficiadas com uma alimentação com qualidade e quantidade adequada, permanentemente?

A ação de Alimentação e Hortas Caseiras, busca esse auxílio. Ter uma horta em casa, com os alimentos, temperos utilizados no dia a dia da família, prontos para colher, sem custo e sem veneno, ajuda a família toda a ter uma alimentação rica em nutrientes. Não importa que na casa não haja muito espaço, a capacitação traz alternativas para serem feitos pequenos cultivos em garrafas, potes de leite e outros recipientes que normalmente vão para o lixo. Estimular a utilização de alimentos regionais, saborosos e com baixo custo é uma grande ajuda que os líderes podem dar às famílias que acompanham.